sábado, 20 de maio de 2017


Filmando os Deuses Hindus

 

                            Aquelas guerras dos deuses hindus, com as quais tomei contato pela primeira vez numa versão condensada do Ramaiana na infância me encantaram durante décadas e causaram funda impressão.

                            Agora, na seqüência da coletânea Adão Sai de Casa, tenho pensado que a guerra de Tróia na realidade se deu na Tróia Olímpica e quinhentos anos mais cedo, tendo destronado Taré, último rei de lá, que expulso saiu com Abraão e Lot e a tropa toda dos restantes adâmicos ou celestes ou atlantes descendentes de Adão e Eva - siga a trilha. Homero falava, eu creio, na Ilíada (a guerra de Tróia) e na Odisséia (a volta de Odisseu ou Ulisses para casa), dessa guerra mais antiga de todos os povos na Mesopotâmia contra os augustos. Creio que o outro lado do retrato é o conjunto do Ramaiana (24 mil versos, A Saga de Rama, que deve ser o equivalente da Odisséia) e do Mahabarata (200 mil versos, A Grande Guerra dos Deuses, dos Barata’s, correspondendo à Queda de Tróia).

                            É como um espelho: de um lado Homero, grego, do outro os autores hindus, também arianos tardios. De um lado Ilíada/Idisséia, do outro Mahabarata/Ramaiana, todo/parte; guerra do coletivo e retorno do herói. Estou dizendo isso, mas só me lembro do par grego, mesmo tendo lido a versão condensadíssima do Ramaiana. Isso torna tudo mais interessante, porque eles poderão ser doravante emparelhados, vendo-se os paralelos de fundo de uma e outra cultura, postas as diferenças, pois na geo-história mais adiante elas emparelharam novamente. Será um imenso prazer encontrar NAS DUAS os fundos hipnóticos para a composição de uma única obra cinematográfica, a Grande Guerra dos Deuses, como está posta na seqüência. De um lado os celestiais - como em O Senhor dos Anéis, só que o sentido seria ao contrário, pois na realidade os gondorianos eram os opressores, a Gondor (= CENTRO = GOVERNADORA, na Rede Cognata) verdadeira, a Tróia Olímpica sendo sitiada pelos oprimidos que no fim da miséria imposta pelos adâmicos sitiaram e venceram, expulsando todos os atlantes que não fugiram, ou os massacrando firmemente (bem que eles mereceram) lá por volta de 1,70 mil antes de Cristo - e do outro os depois denegridos mulambentos que se cansaram da opressão. Quando a Tróia Celeste caiu Taré e os seus “picaram a mula”. É esse cerco que é contado duplamente por gregos e hindus, bem como a odisséia de Rama/Ulisses. Faz todo sentido reler pareadamente os dois pares.

                            Vitória, sábado, 28 de fevereiro de 2004.

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