Estúdios e Locais de
Filmagem de ASC
Se Adão Sai de Casa for mesmo filmado o
que parece simples será muito complicado e será necessário eleger critérios
muito firmes para não provocar ciúmes em ninguém. Imagine, em primeiro lugar,
que os judeus se sentem donos da Bíblia, Antigo Testamento, de onde tirei as
coisas inicialmente. Os sumérios, atuais iraquianos, e todos que descenderam
deles estavam na origem das coisas. Kitami-Esashi, Hokkaido, Japão, se os
corpos estiverem lá mesmo dará supostamente precedência aos japoneses. Os
hindus, donos do Mahabarata e do Ramaiana, que utilizei, não desejarão
ficar para trás, nem os gregos com a Ilíada
e a Odisséia. Os cristãos, então,
nem pensar, pois são 2,0 bilhões, de jeito algum aceitariam ficar de fora, nem
muito menos os insistentes muçulmanos, 1,3 bilhão.
Os americanos são a
nação mais poderosa, mais de 25 % do PIB mundial. Os europeus, novo-velho
poder, rivaliza com os americanos, e afinal de contas eles estão conduzindo a
civilização desde os romanos, dois mil anos. Os chineses são 1,3 bilhão e, além
disso, os antigos sumérios foram para lá.
De modo que todos
quererão participar, eu creio.
Que estúdios
escolher? Evidentemente os americanos e os europeus são os mais organizados,
mas os da América Latina (a começar do Brasil) quererão participar, sem falar
nos da Índia, que fazem centenas de filmes por ano, mais os japoneses, os chineses,
os australianos, os neozelandeses, os africanos do sul, os nórdicos, os
eslavos, etc.
Onde filmar? Aí já
será outra briga, porque se for mesmo um evento ordenador de toda a cultura
humana futura, se for uma espécie de Marco Zero, como tenho pensado, ninguém
quererá deixar de colocar seu cenário, nem que seja como ator coadjuvante.
Em resumo, será um
inferno e os governos precisarão intervir para ordenar os elementos, que se
colocarão em conflito potencial. Talvez seja preciso colocar os juízos do texto
Critérios de Eleição para o Congresso de
Oslo (das mulheres), Livro 51, porque a coisa é séria mesma, pois quase
todos se acharão donos desse passado atlante.
Vitória,
terça-feira, 02 de março de 2004.
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