Devemos Abrir π?
Como sempre, meu
filho Gabriel coloca perguntas inquietantemente profundas nas nossas conversas.
Na trilha da
coletânea Adão Sai de Casa cheguei à
conclusão de que a árvore da vida (= GERADORA DE TUDO, na Rede Cognata, veja
Livro 2, Rede e Grade Signalíticas)
foi a fonte primordial de discórdia no planeta artificial Paraíso, na estrela
Canopus (mais de 300 anos-luz do Sol) - Sama-El Doze-Asas tendo induzido o Serpente
a tentar Eva, que por sua vez tentou Adão, pelo quê Deus expulsou a todos. Ela
estava bem no centro do Paraíso, você se lembra das lições bíblicas; mais que a
árvore do bem e do mal (= GERADORA DE EQUAÇÕES E MODELO) a GT ou AV era
cobiçada, porque obviamente cria universos, sem dúvida alguma – define o que é
preciso fazer para extrair universos das sementes do espaçotempo de modulação.
Bem, pi (=
3,141592...) é, na minha concepção, a chave que abre as coisas todas, a
biblioteca de Deus, o dicionárienciclopédico da Criação e o que Gabriel está
perguntando é se não estamos incorrendo novamente naquele grave pecado. Eu, por
mim, não me importo com abrir, podemos seguir sem isso, não se vá ter orgulho.
A tentação que fica é grande e o chamado é um apelo fortíssimo, difícil de não
ser ouvido. A questão é esta: e se Deus colocou aí para ser aberto mesmo? Da
racionalidade não sabemos, não podemos saber, porque deveríamos ver pelo lado
de fora, o que só se conseguirá dando o salto não-finito e se transformando
virtualmente em Deus, o que é o pecado central, a tentação que precipitou o
Portador da Luz. Acho que a única saída é por um lado ter fé, ou seja,
confiança ilimitada, e do outro não ser malicioso, não querer por maldade, com
o espírito desde o início voltado para o mal. Sejamos como crianças, como disse
Jesus.
Acho que abrir com
ambição é que seria o pecado.
E se não abrir
significar condenar a humanidade a sobre-trabalho desnecessário durante
milênios? E se for coisa mais grave?
Estou nessa dúvida
desde 1994, dez anos já.
Vitória,
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2004.
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