Bancas de Internet
Desde 1989 no mundo
e de 1995 no Brasil, há quase dez anos aqui, a Internet vem se tornando um
fenômeno em todos os sentidos, inclusive como guardiã auxiliar da liberdade
(porque nada substitui as iniciativas, do mesmo modo que, segundo a propaganda,
nada substitui o talento). Os AMBIENTES (mundo, nações, estados e
municípios/cidades) e as PESSOAS (empresas, grupos, famílias e indivíduos)
estão investindo pouco (e essa é uma denúncia - de dentro do agoraqui para a
posteridade: investiguem quão pouco valor damos a tudo, principalmente uns aos
outros).
Era preciso que em
cada esquina das quadras dos dois a três milhões de bairros e distritos que
imaginei existirem no mundo os governempresas colocassem essas BANCAS DE Internet, como vou desenhar
a seguir; sendo dois ou três milhões com cada uma média de dez quadras por
bairro, cada quadra quatro cantos, teríamos 2.106 x 10 x 4, nada
menos que 80 a 120 milhões de BI, um cilindro de circulação no centro para o
wermaster (mestre-de-rede; só aí poderíamos empregar 80 a 120 milhões deles,
que poderiam ser garotos e meninas em faixa de idade, 15 a 25 anos, preparando
para os governempresas) e em volta “n” computadores ligados em banda larga,
digamos 12, podendo-se atingir no mundo, simultaneamente, 80 x 12 ou 120 x 12,
de 960 a 1.440 milhões de indivíduos, fora os que estivessem em casa, nos
escritórios, em toda parte. Enfim, em tese poderíamos atingir quase todas as
crianças, colocadas então em ligação permanente. Os governos e as empresas devem
isso aos povos, pelo tanto que estes trabalharam. Inquestionavelmente.
Em vez de trabalhar
em tantas inutilidades os G/E poderiam estar prestando esse serviço de grande
significado para o futuro, abrindo canais que seriam 100 vezes os atuais,
atingindo bandas largas de 30 megas efetivos por segundo. Se temos de ter
globalização, que seja logo de tudo: globalização MEI (matéria, energia e
informação) ou do TER; globalização MIC (memória, inteligência e controle ou
comunicação) ou do SER. Porque a Internet, mais que tudo, está voltada para o
futuro, não para o passado; tudo dela é ainda futuro, quase nada é passado. Se
a energia atômica de estourada em Hiroxima e Nagasaki é de 1945, quase 60 anos,
a Internet é de 1989, 15 anos, está debutando. Jovezinha e atirada,
animadíssima, um portento mesmo. A que os G/E não prestaram ainda suficiente
atenção.
Vitória,
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2004.
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