As Menininhas, os
Pais e o Tabu do Incesto
Se não estou
enganado no Modelo da Caverna (siga a trilha da coletânea A Expansão dos Sapiens) dos homens (machos e pseudofêmeas)
caçadores e das mulheres (fêmeas e pseudomachos) coletoras, então aqueles
constituíam 10 a 20 % de guerreiros que saíam para caçar proteínas durante
dias, semanas, meses até, enquanto estas ficavam tomando conta do restante.
Quando voltavam, como já vimos, iam servir a Mãe Dominante e o grupinho dela,
depois as demais, conforme a ordem já posta.
Bem, sobravam os
meninos, que as mães não deixavam tocar nunca, pois eram seus queridinhos,
enquanto as meninas eram competidoras por esperma e então escorraçadas. As
velhas eram enxotadas, já tinham passado da época de procriação e sofriam demais
com isso – quando, raramente, chegavam a ir além da menopausa (poucas
conseguiam, a vida era muito curta, em média ia até os 35 anos). Como os homens
FORAM CRIADOS para serem depositantes de esperma TODO DIA várias vezes, quando
as mulheres estavam grávidas do meio para frente, quando os pseudomachos
estavam aborrecidos, os pais se viravam para as anãs e as menininhas, que as
mães, por vários motivos, buscaram proteger: 1) porque primariamente eram
competidoras; 2) porque perceberam logo cedo a teratogeração, a malformação dos
fetos nos incestos; 3) viam nitidamente então, como hoje, que elas é que teriam
de cuidar; 4) outros motivos. Não foi por preocupação com as menininhas, longe
disso, as coisas eram bastante duras então. Porque, naqueles tempos primitivos
e bárbaros, os homens faziam QUALQUER COISA para depositar esperma, consoante o
mandamento natural. Só depois começaram a raciocinar.
Ainda agora venho de
saber na Internet que para uma população de 290 milhões nos EUA, 145 milhões de
cada lado, há 100 mil casos de incesto por ano, o que é assustador, com chances
de engravidamento de 12 a 24 %, quer dizer, 12 a 24 mil potenciais meninas
grávidas de pais e irmãos, não se falando das gravidezes das mães. Coisa
horrível. Certamente deve-se estudar como uma defesa da Natureza, que não perde
uma chance de sobreviver, mesmo com a possibilidade de geração de monstros.
Tudo isso deve ser mais bem estudado, mirando-se a Caverna geral inicial,
virando nossas mentes para os primórdios, aqueles 10 milhões de anos
hominídeos.
Vitória,
quarta-feira, 03 de março de 2004.
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