segunda-feira, 22 de maio de 2017


Árvore Financeira

 

                            Supondo que alguém do subsetor de marmoraria em Cachoeiro de Itapemirim disponha de 10 milhões de dólares para investir no mercado financeiro, o que poderia fazer? A que folha, ramo, galho, tronco e raiz financeira ele deve se dirigir? Supostamente, para arranjar 10 milhões já deve ter alguma experiência, algum traquejo, alguma capacidade de se mexer e se dar “bem”, mas de fato há muito a aprender e a ensinar. Sempre.

                            Deveríamos ter uma Árvore Financeira em PAL/I, palavrimagens, com um dicionário das palavras correntes e uma enciclopédia das imagens (de PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas; de AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e tráfego internacional) correntes nesse ramo para a Bandeira do Labor (operários, intelectuais, financistas, militares e burocratas) se aventurar, qualquer que fossem as dimensões da posse. Em virtual as imagens iriam conduzindo o neófito pelas linhas, das mais tênues, afeitas apenas aos aventureiros de alto risco, às mais densas e mais freqüentadas, onde trafegam os turistas guiados pelas orientadoras de investimentos, isto é, tanto a qualidade quanto a quantidade. Tratamento especializado conforme a Bandeira do Sexo (machos, fêmeas, pseudomachos e pseudofêmeas), conforme as idades, a Chave da Economia (agropecuaristas/extrativistas, industriais, comerciantes, dos serviços e banqueiros).

                            UMA FLORESTA DE ÁRVORES

·        Bancos;

·        Bolsas de valores;

·        Caixas econômicas;

·        Outros modos - sei lá, não sou da área.

A Curva do Sino das experiências, ou seja, a estatística das probabilidades indica quais caminhos? O que é melhor segundo este ou aquele perfil de presumido investidor? Cruzando os dados como quadro de quesitos das várias bandeiras e chaves apontaria para qual chance de dar certo ou errado? Não é estranho para um mundo em que há tantos investidores (bons especuladores) e especuladores (maus investidores) tão pouco se saiba das finanças? Para mim é só mais uma lembrança de como a humanidade se encontra atrasada.

Vitória, quinta-feira, 04 de março de 2004.

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