Adão Fala do Mundo
Em Adão Conversa com os Netos, Livro 57,
seguindo a trilha da coletânea Adão Sai
de Casa, e neste Livro 70, artigo As
1001 Histórias que Adão Contou, imaginei que Adão nos 930 anos que viveu na
Terra - de 3,75 a 2,82 mil antes de Cristo - contava aos netos e aos filhos dos
humanos servidores da Casa Celeste, a Tróia Olímpica, várias coisas que teria
visto no Console, o programáquina que manipulava no apelidado planeta Paraíso,
estrela Canopus (mais de 300 anos-luz do Sol). O que ele iria fazer com 930
anos de vida? Além de construir e dirigir as oficinas, administrar todos
aqueles filhos e filhas, netos e netas, programar a guerra futura com o
Serpente e descendentes, que mais havia para fazer (além de transar com as
humanas, como Zeus fazia)? O tempo já é muito para os humanos de curta vida,
imagine para os celestiais ou atlantes.
Bom, está dito na
Bíblia que ele via todo o mundo, quer dizer, todo o universo (enquanto esteve
no Console; depois ficaram só as lembranças), porisso podia ver a Vida geral e
a Vida-racional em todos os planetas que as tivessem e certamente eram e são
muitos, demais até. Ele deve ter se lembrado de tudo isso e contou o que pôde.
Isso vazou para a posteridade como as lendas que temos, fragmentos dos mundos
que precisam ser reunidos para serem analisados em larga visão, porque é
testemunho preciosíssimo do próprio Adão, a respeito de todos os planetas
(mundos-vivos) de que ele se lembrou, pôde contar ou se lembraram os que
ouviram para contar sucessivamente aos netos e assim por diante, enquanto as
perdas não deturparam. Isso são as lendas, os mitos, as fábulas de criaturas de
toda espécie. Essas coisas constituem o repositório dos povos da Terra, que
precisam ser recuperados com o máximo de presteza e fidelidade, de modo que os
tecnocientistas e demais pesquisadores possam, recolhendo os retalhos, recompor
o cenário mais vasto, se ainda é possível e confiável.
Porque, se
pudéssemos ter acesso direto a Adão, ouviríamos dele as coisas que eram a
verdade sobre todos os planetas, os mundos-vivos, tal como ele os viu.
Infelizmente isso não é possível até que ele redesperte, se o fizer. Enquanto
isso o que podemos fazer é recuperar esses fundos nacionais ou culturais (que,
como podemos ver, de modo nenhum são desprezíveis; pelo contrário, são
preciosos – não foi àtoa que os povos foram tão zelosos ou ciumentos em
lembrar-se).
Vitória, sábado, 06
de março de 2004.
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