Sindicatos em
Fascículos
Quando raiou o Plano
Real, que Fernando Henrique Cardoso (e seus economistas) enquanto Ministro da
Fazenda de Itamar Franco implementou a partir de março de 1994, vi logo que nos
próximos 60 anos não haveria mais inflação e as greves se tornariam inócuas,
incapazes de conseguir qualquer reposição salarial significativa para os
trabalhadores.
Então, para que
subseqüentemente serviriam os sindicatos operários? Veja que os sete níveis
(povo, lideranças, profissionais, pesquisadores, estadistas, santos/sábios e
iluminados) colocam os sindicatos como GRUPOS POLÍTICOS DAS LIDERANÇAS, ou
seja, estão imediatamente antes da política dos legisladores, da habilidade dos
governantes, da capacidade dos juizes. São de esquerda e tendem a fazer obras
meritórias, que conquistem pelo mérito e mantenham atrelados os operários do
povo ao chamado “sindicalismo de resultados”, que apresenta coisas materiais,
palpáveis, aos sindicalizados, do tipo de clubes, tratamento dentário, compras
mais baratas por convênio, serviços médicos com desconto em folha, etc. Bom,
não é exatamente a coisa mais genial nem politicamente correta do ponto de
vista das conseqüências em termos de mudanças, mas serve assim mesmo e pode e
deve ser aprimorada.
É aqui que entramos,
pois podemos organizar o que seria simplório num nível mais elevado de ofertas
de conseqüências, nos marcos dos atendimentos aos operários e suas famílias e
grupos. Ora, virá de trás, dos níveis mais elevados, a colocação das visões superiores
e efetivas em termos de produção desses resultados elevados. Quão alto podemos
ir depende de nós, de nosso interesse amoroso na melhoria dos outros. Quanto
amamos? Com esse amor em vista podemos pesquisar em todos os países, estados,
municípios/cidades para oferecer uma visão completa e qualificada (resumida,
compactada) das iniciativas de todos e cada um. Podemos pesquisar &
desenvolver instrumentos sindicais e sindicalistas, de modo que os sindicatos
dêem saltos de qualidade ao estudarem semana após semana (52 edições num ano,
em 20 anos 1.040 edições, 10 assuntos por fascículo, mais de 10 mil lições) o
que for exposto. Isso exige pelo menos quatro grupos editoriais, pois quatro
edições devem estar sempre prontas para lançamento.
Vitória,
segunda-feira, 22 de dezembro de 2003.
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