Seção de Críticas
É claro que nenhum
de nós tem a mínima tolerância por críticas ou julgamentos alheios, porém o
certo seria a preparação para elas. Em especial governos e empresas, PESSOAS
(indivíduos, famílias, grupos e empresas) e AMBIENTES (municípios/cidades,
estados, nações e mundo) deveriam ter caixas permanentemente visitadas de
críticas. E quanto mais ferinas fossem tanto mais estariam nos ajudando, porque
as críticas são como a dor para o corpomente: SÃO AVISOS DE PROBLEMAS QUE ESTÃO
SE AGRAVANDO.
Os governempresas
deveriam cuidar de pedir apoio à mídia (TV, Revista, Jornal, Livro/Editoria,
Rádio e Internet) no sentido de obter críticas verdadeiras, não forjadas
(sempre anônimas, porque não se trata de enfrentamentos e sim de correção
automática de rumos). As empresas não deveriam se irritar quando um problema
aparece num produto e alguém reclama: isso estará ajudando a melhorar
continuamente o índice de aperfeiçoamento e a acumulação de competência para o
ultrapassamento dos competidores econômico-financeiros.
As escolas deveriam
nos preparar desde cedo para críticas, desde as açucaradas das comadres até as
muito mordazes dos adversários políticos. Quanto mais verdadeiras e ferinas
fossem tanto mais estariam nos ajudando a reavaliar nossa situação perante a
rede de possibilidades. Creio até que um grupo-tarefa dos governempresas
deveria preparar mecanismos de crítica constante de tudo e de todos.
Por exemplo, o
Mainardi, que é jornalista escrevendo semanalmente coluna na Veja, “senta o cacete” no governo quase
toda semana, enquanto há tantos “baba-ovos”, tantos puxa-sacos de plantão que
só sabem elogiar para ver se pegam um pouco de benefícios diretos e indiretos
dos homens agora no poder. Quem é que está prestando melhor serviço ao Brasil?
Evidentemente, o Mainardi, porque ele mostra onde o governo federal executivo
está escorregando; se essas escorregadelas não forem corrigidas causarão muito
mal no futuro.
Vitória, terça-feira,
18 de novembro de 2003.
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