quinta-feira, 6 de abril de 2017


Seção de Críticas

 

                            É claro que nenhum de nós tem a mínima tolerância por críticas ou julgamentos alheios, porém o certo seria a preparação para elas. Em especial governos e empresas, PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo) deveriam ter caixas permanentemente visitadas de críticas. E quanto mais ferinas fossem tanto mais estariam nos ajudando, porque as críticas são como a dor para o corpomente: SÃO AVISOS DE PROBLEMAS QUE ESTÃO SE AGRAVANDO.

                            Os governempresas deveriam cuidar de pedir apoio à mídia (TV, Revista, Jornal, Livro/Editoria, Rádio e Internet) no sentido de obter críticas verdadeiras, não forjadas (sempre anônimas, porque não se trata de enfrentamentos e sim de correção automática de rumos). As empresas não deveriam se irritar quando um problema aparece num produto e alguém reclama: isso estará ajudando a melhorar continuamente o índice de aperfeiçoamento e a acumulação de competência para o ultrapassamento dos competidores econômico-financeiros.

                            As escolas deveriam nos preparar desde cedo para críticas, desde as açucaradas das comadres até as muito mordazes dos adversários políticos. Quanto mais verdadeiras e ferinas fossem tanto mais estariam nos ajudando a reavaliar nossa situação perante a rede de possibilidades. Creio até que um grupo-tarefa dos governempresas deveria preparar mecanismos de crítica constante de tudo e de todos.

                            Por exemplo, o Mainardi, que é jornalista escrevendo semanalmente coluna na Veja, “senta o cacete” no governo quase toda semana, enquanto há tantos “baba-ovos”, tantos puxa-sacos de plantão que só sabem elogiar para ver se pegam um pouco de benefícios diretos e indiretos dos homens agora no poder. Quem é que está prestando melhor serviço ao Brasil? Evidentemente, o Mainardi, porque ele mostra onde o governo federal executivo está escorregando; se essas escorregadelas não forem corrigidas causarão muito mal no futuro.

                            Vitória, terça-feira, 18 de novembro de 2003.

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