Quadrinharia +
Jornaleira
Só para os nomes
serem diferentes, duas bancas, cada um com uma cor, pois banca é desejo que
ficou entravado desde começo da década dos 1980 – quero ainda ter. E,
aproveitando, podemos pensar em ampliar muito, tendo milhares delas, desse
jeito que vou dizer.
QUADRINHARIA
·
De
quadrinhos, exclusivamente, em duas seções enquanto produção: 1) estrangeiros,
2) nacionais (traduzidas e locais);
·
Mais
para crianças, separadas por idades (até quatro, cinco a oito, nove a doze,
treze a dezesseis, dezessete a vinte);
·
Cada
uma com cor diferente, o mesmo logotipo identificador e o mesmo desenho geral;
·
Flores
para as mais jovens, venda de brinquedos;
·
Atendentes
interessados e conhecedores.
JORNALEIRA
·
Só
de jornais: municipais/urbanos, estaduais, nacionais e mundiais;
·
Catálogo
dos clientes, poucos para os eventuais;
·
Vendedoras
interessadas, aposentadas treinadas, sempre mulheres – para justificar o nome –
e vestidas com essa roupa, “jornaleira”.
Na retaguarda um grupo de planejamento
altamente treinado para inventar constantemente novidades, de modo a tornar
interessante, fazendo mesmo festa, pois a coisa deve dar certo; a ultra-especialização
- não vendendo nada mais que revistas em quadrinhos num e jornais na outra -
deve cravar na mente das pessoas que é para ir comprar ali, onde sempre se irá
encontrar sem dificuldades e sem demora, por não estarem ali centenas de tipos
diferentes. Depois que a coisa “pegar” deve-se franquear no mundo inteiro. As
bancas atuais diversificaram demais, vendem até aviões e cadeira de dentista, é
uma coisa horrível – a gente nunca consegue encontrar o que busca, pois as
ofertas são excessivas.
Vitória, domingo, 28 de dezembro de
2003.
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