domingo, 23 de abril de 2017


Quadrinharia + Jornaleira

 

                            Só para os nomes serem diferentes, duas bancas, cada um com uma cor, pois banca é desejo que ficou entravado desde começo da década dos 1980 – quero ainda ter. E, aproveitando, podemos pensar em ampliar muito, tendo milhares delas, desse jeito que vou dizer.

                            QUADRINHARIA

·        De quadrinhos, exclusivamente, em duas seções enquanto produção: 1) estrangeiros, 2) nacionais (traduzidas e locais);

·        Mais para crianças, separadas por idades (até quatro, cinco a oito, nove a doze, treze a dezesseis, dezessete a vinte);

·        Cada uma com cor diferente, o mesmo logotipo identificador e o mesmo desenho geral;

·        Flores para as mais jovens, venda de brinquedos;

·        Atendentes interessados e conhecedores.

JORNALEIRA

·        Só de jornais: municipais/urbanos, estaduais, nacionais e mundiais;

·        Catálogo dos clientes, poucos para os eventuais;

·        Vendedoras interessadas, aposentadas treinadas, sempre mulheres – para justificar o nome – e vestidas com essa roupa, “jornaleira”.

Na retaguarda um grupo de planejamento altamente treinado para inventar constantemente novidades, de modo a tornar interessante, fazendo mesmo festa, pois a coisa deve dar certo; a ultra-especialização - não vendendo nada mais que revistas em quadrinhos num e jornais na outra - deve cravar na mente das pessoas que é para ir comprar ali, onde sempre se irá encontrar sem dificuldades e sem demora, por não estarem ali centenas de tipos diferentes. Depois que a coisa “pegar” deve-se franquear no mundo inteiro. As bancas atuais diversificaram demais, vendem até aviões e cadeira de dentista, é uma coisa horrível – a gente nunca consegue encontrar o que busca, pois as ofertas são excessivas.

Vitória, domingo, 28 de dezembro de 2003.

Nenhum comentário:

Postar um comentário