O Livro das Bandas
Chutei para concluir
que os bairros e distritos devem ser uns dois ou três milhões no mundo, de
forma que a parte do Brasil, 2,5 % ou 1/40, deve montar de 50 a 75 mil deles,
sei lá, alguém que vá investigar ao certo, porque é importante como índice.
Então, poderíamos
ter em nosso país - cada banda com 10 participantes - 500 a 750 mil pessoas
envolvidas com música (além do quê uma das vantagens principais seria a de
muitos milhares de jovens serem tirados de atividades menos nobres). No
Espírito Santo, 1/40 ou 2,5 % do Brasil, 1,3 a 1,9 mil bairros ou distritos,
com 13 a 19 mil ocupados – os números estão longe de ter essa precisão.
Para dar início a
essa onda seria necessário os governempresas confeccionarem um livreto falando
do custo do material, onde encontrá-lo, como obter financiamento privado e
público para comprar os instrumentos e uniformes e bandeiras e logotipos, como
os maestros podem se formar, os endereços reais e virtuais das bandas
existentes, a geo-história delas, como nasceram e prosperaram, como acabaram,
quanto tempo é preciso para aprender, quanto da semana deve ser dedicado à
manutenção, onde elas podem tocar, partituras de músicas, TODO UM MOVIMENTO
NACIONAL de bandas.
Deveria haver uma
espécie de SESI (Serviço Social da Indústria, privado) ou SENAI (Serviço
Nacional da Indústria, público) para as bandas, tipo Serviço Nacional das Bandas (SENABAN, ou o que for), capaz de
capitanear todas essas tarefas de dinamização, inclusive o livreto tendo anexo
um pequeno dicionário de palavras e uma mínima enciclopédia de imagens das
bandas.
O que essa
iniciativa faria pela gente não está no gibi, tornando o país mais alegre e
festivo.
Vitória,
segunda-feira, 24 de novembro de 2003.
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