sexta-feira, 7 de abril de 2017


O Centro da Esfera

 

                            Centro é cognato de ABSOLUTO, de CRISTO, de ATENTO, de GOVERNADOR, de ATLANTE, de GIGANTE, de ADEPTO, de AUGUSTO na Rede Cognata (Livro 2, Rede e Grade Signalíticas). De uma lista grande de palavras, não olhei para todas.

                            Podemos compreender porque o seria de absoluto ou de governador: no centro da esfera todos os raios SE RESOLVEM EM ZERO, quer dizer, em soma zero. Olhando de outro modo o centro RE-SOLVE, re-soluciona os raios todos, colocando-os em harmonia e convivência sem nenhum atrito ou tensão. A esfera é o sinal preciso do zero, da ausência de choques e dissensões.

                            Tomando os pares polares opostos que conflitam o centro dissolve os enfrentamentos, produzindo tranqüilidade; a guerra ainda está presente e na ausência do centro os pólos se separariam novamente em atribuladas discussões e rebentamentos. O centro re-combina os opostos em complementares, ele os alinha, os coloca na mesma linha dois-a-dois. Assim, o centro é a SOLUÇÃO GERAL n-a-n de todos os pares de opostos no que denominei no modelo inicial de Esfera de Tríades; ele proporciona as terceiras soluções de TODOS os pares. Assim sendo, o centro é realmente algo de notável. Ele não é um zero comum trivial, não é uma ausência, é uma SOMA TOTAL que possibilita a esfera, re-união de infinitas semi-retas em retas completas que se combinam para produzir o mais belo de todos os objetos, resumo do universo. Como coloquei de outra forma num dos títulos de livro, o centro é a solução perfeita que funde perfeitamente todos os infinitos parafusos em infinitas porcas, sem o mínimo abalo ou grimpagem – desenho e execução perfeita, a ponto de não precisar de lubrificante ou azeitamento.

                            Eis porque o centro da esfera representa a esfera, solução geral, e também o absoluto, o único que não é relativo, o único que é solução de todas as equações.

                            Vitória, domingo, 23 de novembro de 2003.

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