O Centro da Esfera
Centro é cognato de
ABSOLUTO, de CRISTO, de ATENTO, de GOVERNADOR, de ATLANTE, de GIGANTE, de
ADEPTO, de AUGUSTO na Rede Cognata (Livro 2, Rede e Grade Signalíticas). De uma lista grande de palavras, não
olhei para todas.
Podemos compreender
porque o seria de absoluto ou de governador: no centro da esfera todos os raios
SE RESOLVEM EM ZERO, quer dizer, em soma zero. Olhando de outro modo o centro
RE-SOLVE, re-soluciona os raios todos, colocando-os em harmonia e convivência
sem nenhum atrito ou tensão. A esfera é o sinal preciso do zero, da ausência de
choques e dissensões.
Tomando os pares
polares opostos que conflitam o centro dissolve os enfrentamentos, produzindo
tranqüilidade; a guerra ainda está presente e na ausência do centro os pólos se
separariam novamente em atribuladas discussões e rebentamentos. O centro
re-combina os opostos em complementares, ele os alinha, os coloca na mesma
linha dois-a-dois. Assim, o centro é a SOLUÇÃO GERAL n-a-n de todos os pares de
opostos no que denominei no modelo inicial de Esfera de Tríades; ele
proporciona as terceiras soluções de TODOS os pares. Assim sendo, o centro é
realmente algo de notável. Ele não é um zero comum trivial, não é uma ausência,
é uma SOMA TOTAL que possibilita a esfera, re-união de infinitas semi-retas em
retas completas que se combinam para produzir o mais belo de todos os objetos,
resumo do universo. Como coloquei de outra forma num dos títulos de livro, o
centro é a solução perfeita que funde perfeitamente todos os infinitos
parafusos em infinitas porcas, sem o mínimo abalo ou grimpagem – desenho e
execução perfeita, a ponto de não precisar de lubrificante ou azeitamento.
Eis porque o centro
da esfera representa a esfera, solução geral, e também o absoluto, o único que não
é relativo, o único que é solução de todas as equações.
Vitória, domingo, 23
de novembro de 2003.
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