Montando Distâncias
Veja o par polar
oposto/complementar movimento/não-movimento ou dinâmico/estático, diante do
terceiro motor mecânico - como também matéria/energia, que saiu da convergência
materenergia que estava no Big Bang (Grande Explosão, precedida do Grande
Estresse – o Barulhão), na origem -, para entender que todo fazer, relação
entre a matéria-onda que é esculpida e a energia-onda que esculpe, fazendo os
programáquinas e os processobjetos operacionais ou funcionais, é resultante da
montagem de distâncias, que nós chamados de energia, mas é ENERGIA UTILIZÁVEL,
porque energia existe muito por aí.
O que existe pouco é
a EU, que devemos fabricar na frente de ondas tecnocientífica ou de todo
Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia,
Ciência/Técnica e Matemática). São frações dessa EU geral que montamos em
nossas fábricas, que diríamos de energias.
AS
DISTÃNCIAS FUNDAMENTAIS
(sempre da Física – todas as demais são derivadas, inclusive as da Química)
·
Distâncias
gravinerciais;
·
Distâncias
elétricas (tensões nos transformadores – rebaixadores ou alteadores de tensão
primária);
·
Distâncias
magnéticas;
·
Distâncias
fracas;
·
Distâncias
fortes (atômicas; o primeiro disparo foi em 1945, veja só que recente, vai
fazer 60 anos em 2005).
Por exemplo, a hidroeletricidade
vem da criação de distâncias gravitacionais pelo calor que vem do Sol, excita
as moléculas de água (esquentamento), eleva-as na atmosfera (evaporação e
evapotranspiração), fá-las cair como chuva, fá-las descer rumo ao mar, no
caminho havendo as barragens; nelas passam por geradores, movendo as pás e
transformando movimento em eletricidade, que flui então para residências e
fábricas.
Há a formação de
vapor nas usinas atômicas, daí a movimentação de pistões, geração de eletricidade
derivada de calor. A distância aqui é medida em temperaturas de extremos.
E assim, em cada
caso, embora não pareça, são sempre as distâncias que fazem rolar os seixos. A
energia é uma PIRÂMIDE DE POTÊNCIAS, das mais altas e mais valiosas até as mais
baixas e mais fáceis de obter, que qualquer um pode ter. Diz das civilizações
quão grande é a altura da energia conseguida, isto é, sua potência realizadora.
No caso da
eletricidade uma represa também está sendo posta pelo transformador: os
elétrons fluem como fluxo, como eletromecânica (estática-dinâmica), a partir de
uma potencialização de 110, de 220 V ou do que for, assim como na
hidroeletricidade a altura da represa e o volume de água atrás dela dizem da
capacidade de gerar eletricidade nos geradores.
E assim será com a
biomassa (fóssil: o carvão, o petróleo, o gás; recente, renovável, a da
biologia/p.2 em operação na Terra), as marés e as ondas, a fusão, a fissão, os
ventos, a fotoeletricidade, o calor presente na atmosfera, etc., sempre distâncias.
Vitória, domingo, 16
de novembro de 2003.
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