quarta-feira, 5 de abril de 2017


Montando Distâncias

 

                            Veja o par polar oposto/complementar movimento/não-movimento ou dinâmico/estático, diante do terceiro motor mecânico - como também matéria/energia, que saiu da convergência materenergia que estava no Big Bang (Grande Explosão, precedida do Grande Estresse – o Barulhão), na origem -, para entender que todo fazer, relação entre a matéria-onda que é esculpida e a energia-onda que esculpe, fazendo os programáquinas e os processobjetos operacionais ou funcionais, é resultante da montagem de distâncias, que nós chamados de energia, mas é ENERGIA UTILIZÁVEL, porque energia existe muito por aí.

                            O que existe pouco é a EU, que devemos fabricar na frente de ondas tecnocientífica ou de todo Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática). São frações dessa EU geral que montamos em nossas fábricas, que diríamos de energias.

AS DISTÃNCIAS FUNDAMENTAIS (sempre da Física – todas as demais são derivadas, inclusive as da Química)

·       Distâncias gravinerciais;

·       Distâncias elétricas (tensões nos transformadores – rebaixadores ou alteadores de tensão primária);

·       Distâncias magnéticas;

·       Distâncias fracas;

·       Distâncias fortes (atômicas; o primeiro disparo foi em 1945, veja só que recente, vai fazer 60 anos em 2005).

                            Por exemplo, a hidroeletricidade vem da criação de distâncias gravitacionais pelo calor que vem do Sol, excita as moléculas de água (esquentamento), eleva-as na atmosfera (evaporação e evapotranspiração), fá-las cair como chuva, fá-las descer rumo ao mar, no caminho havendo as barragens; nelas passam por geradores, movendo as pás e transformando movimento em eletricidade, que flui então para residências e fábricas.

                            Há a formação de vapor nas usinas atômicas, daí a movimentação de pistões, geração de eletricidade derivada de calor. A distância aqui é medida em temperaturas de extremos.

                            E assim, em cada caso, embora não pareça, são sempre as distâncias que fazem rolar os seixos. A energia é uma PIRÂMIDE DE POTÊNCIAS, das mais altas e mais valiosas até as mais baixas e mais fáceis de obter, que qualquer um pode ter. Diz das civilizações quão grande é a altura da energia conseguida, isto é, sua potência realizadora.

                            No caso da eletricidade uma represa também está sendo posta pelo transformador: os elétrons fluem como fluxo, como eletromecânica (estática-dinâmica), a partir de uma potencialização de 110, de 220 V ou do que for, assim como na hidroeletricidade a altura da represa e o volume de água atrás dela dizem da capacidade de gerar eletricidade nos geradores.

                            E assim será com a biomassa (fóssil: o carvão, o petróleo, o gás; recente, renovável, a da biologia/p.2 em operação na Terra), as marés e as ondas, a fusão, a fissão, os ventos, a fotoeletricidade, o calor presente na atmosfera, etc., sempre distâncias.

                            Vitória, domingo, 16 de novembro de 2003.

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