A gente fica sabendo, e por vezes vê fotos,
dos terríveis desatinos humanos, essas coisas que fazemos no lado desprezível
50 % de nossa humanidade, dentre as quais mães (pela ordem de meu desprezo) que
abortam, feiticeiras que dão os filhos aos rituais satânicos, aquelas que jogam
bebês no lixo ou os matam como na China às filhas e assim por diante, nem
consigo dizer quanta indignação sinto.
Creio que é preciso revisar tudo isso.
Por exemplo, as que iriam abortar poderiam
combinar com casais sem filhos que os adotariam já na concepção, a um valor
mensal de sustentação.
Ou qualquer outra solução.
Por outro lado, homens e mulheres,
instituições (veja Fundo Familiar),
empresas, governos deveriam instituir esse colegiado, o MT, através do
Congresso Mãe-Terna, COMTE, de que participariam todos os interessados, como também
senadores e deputados, pois interessa a todos nós.
Precisamos apoiar as mães.
Mãe não é somente mulher, é homulher, filhos,
família, é qualificada construção de humanidade, cultura, civilização. Não é só
a mulher que está tendo filhos, são todos, interessa a toda gente em toda
parte, em todo tempo. Desde quando saiu da condição de mulher para a de mãe,
tornou-se coletivo: mulher é independente, mas quando concebe deixa de ser
mulher e passa a ser mãe, homulher, mulher com o terceiro, o espermatóvulo.
Mesmo mãe sem marido (há covardes que fogem) é homulher.
Por isso, espalhar as casas MT por todos os
5.570 municípios, todos os, sei lá, 60 mil bairros ou mais. Treinar homens e
mulheres para o instituto: de nenhum modo tal criança seria somente da
mulher-sem-filhos, é da mãe, mulher-com-filho, homulher, é do coletivo no
sentido de cuidados e é da felicidade familiar (não é do Estado, é da Família
geral).
Vitória, sexta-feira, 7 de abril de 2017.
GAVA.
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