sexta-feira, 21 de abril de 2017


Guerreiros Não Vão ao Coiffeur

 

                            Olhando para trás no Modelo da Caverna dos homens caçadores e das mulheres coletoras o que podemos pretender entender fossem os hábitos de uns e outros? Já vimos que as mulheres foram as inventoras das roupas, pois elas é que originalmente perderam os pêlos, além disso as fazendo para elas, quer dizer, macias por dentro, do lado que ficava em contato com a pele tenra, e resistentes por fora. As dos homens eram escudos, interfaces grosseiras, rústicas, ásperas.

                            Do outro lado, guerreiros que vão à guerra de caça e à guerra de conquista não podem passar perfumes que atraiam as feras nem vestir seda; e, SEGURAMENTE, não vão ao cabeleireiro, PORQUE não faz sentido pentear cabelos que vão embaraçar logo em seguida. De fato, no início os cabelos dos homens deviam ser verdadeiros ninhos de ratos que as mulheres foram aos poucos tratando e civilizando.

                            Demorei várias décadas para me pronunciar sobre isso de os homens agora estarem indo aos cabeleireiros, cuidando de unhas, passando perfumes, etc. Não era muito bem vinda essa feminilização para as mulheres de antanho, dado que homens-femininos não geram filhos guerreiros, em tese. Pela natureza da lógica homens não iam aos cabeleireiros cavernícolas, que eram, NECESSARIAMENTE, pseudomachos que sobravam e ficavam nas cavernas, não iam às guerras, e fêmeas, porque as pseudofêmeas eram como os homens (e restos disso devem se encontrar nas de hoje como anúncio delas, isto é, de mulheres que se recusam a tratar dos cabelos).

                            Ir ao cabeleireiro é coisa de veado, de boiola, de gente afrescalhada que se passa por macho, de gente que escamoteia, que enruste, denunciando-se justamente ao ficar cuidando exageradamente de si. Machos vão ao barbeiro. Machos exibiam as feridas de guerra, quando não as provocavam como demonstração de fúria e resistência. De modo que quando os gregos e romanos começaram a cortar suas barbas isso deve ter pegado muito mal na Antiguidade; e quando os orientais passaram perfumes e vestiram roupas de damas isso deve ter provocado muito riso. Agora está perfeitamente claro e evidente.

                            Guerreiros não vão a cabeleireiros. E se forem cuspirão no chão, arrotarão ou peidarão. Essa é a verdade.

                            Vitória, terça-feira, 30 de dezembro de 2003.

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