Grupismo
As pessoas chamam de
corporativismo, a superafirmação do corporativo (corpo/ativo), mas podemos
redenominar GRUP/ISMO, a hiperafirmação do grupo, doença do info-controle
humano.
VENDO OS EXCESSOS DAS PESSOAS
·
Individualismo
·
Familiarismo
·
Grupalismo
(ou grupismo) (gangues são grupos, tribos também)
·
Empresarianismo
(ou empreendedorismo)
VENDO
OS EXCESSOS DOS AMBIENTES
·
Municipalismo/urbanismo
·
Estadualismo
(isso de “capixabismo”)
·
Nacionalismo
(foi uma doença grave durante séculos, desde a constituição do estado-nação, e
levou a guerras profundamente destrutivas)
·
Mundialismo
(nascendo com o nome de globalização, que levará ao globalismo).
Um punhado muito útil de neologismos.
PAREANDO
OS NÍVEIS POLÍTICOS E AS PESSOAMBIENTES
Pessoambientes Níveis
Políticos
Indivíduos povo
Famílias lideranças
Grupos profissionais
Empresas pesquisadores
Municípios/cidades estadistas
Estados santos/sábios
Nações iluminados
Mundos
O primeiro grupo surge com um conjunto
de famílias ou de indivíduos representando famílias (mesmo que não se dêem
conta disso). Depois podemos ter: 1) grupos de empresas; 2) grupos populares;
3) grupos de lideranças; 4) grupos de municípios/cidades, e assim por diante,
até, teoricamente, grupos de santos e sábios, mas por enquanto não grupos de
mundos (dado que só existe a Terra) e nunca de iluminados (estão todos mortos e
são de qualquer modo muito poucos).
Grupos de empresas se estabelecem para
alijar as outras na vertical ou na horizontal, tomando espaçotempo ou futuro
das demais. E assim é com cada grupo: ele cria um corpomente viável, que se
preserva, que se expande, que se dilata tanto com sentimentos quanto com razões
– ele racionaliza os sentimentos e sentimentaliza as razões, tudo para se
preservar e prosperar, mesmo que à custa dos demais, mesmo que com a morte por
asfixia dos demais. Uma vez estabelecido ele vai querer ir em frente.
Que os governempresas não estudem essa
questão mostra como eles são estúpidos, ignorantes das tecnartes políticas ou
de controle (comunicação) /informação.
O grupalismo ou grupismo ou
corporativismo é uma realidade de nosso mundo. Meu grupo, o Grupo TAF
(Tributação, Arrecadação e Fiscalização), da SEFAZ (Secretaria da Fazenda) do
ES é grupalista, é corporativista: ele vê o mundo, mas vê antes de tudo a si
mesmo. E assim é com todos os grupos. Que não tenhamos aprendido e nem
pretendamos aprender a controlá-los melhor indica como estamos atrasados.
Vitória, terça-feira, 18 de novembro
de 2003.
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