Gaia Fala de Nós
Como eu já disse,
fico ouvindo músicas, lendo, vendo filmes e em tudo a Rede Cognata (veja Livro
2, Rede e Grade Signalíticas)
decifra sentidos surpreendentes, nas várias frases que é possível ler.
Em algumas delas é
como se um mundo vivo, Gaia, falasse de uma entidade (= SANTO = PLANETA, etc.)
vinda de fora como de um grande amor, tendo antes julgado com extrema violência
essa presença alienígena, convertendo-se depois nesse tremendo amor. E diz
então coisas formidáveis a esse amor cósmico, que chega para trazer-lhe
notícias do grande universo além. Em algumas músicas Gaia, parece, reclama como
que de uma infestação (seriam os racionais?) ou contaminação que a ataca,
porque não compreende ainda essa presença.
E ela diz: mando
mensagens para você que ninguém pode ouvir, essa é só para você, e assim por
diante. Diz também numa música de Cássia Eller: estive lá fora e vi, me
converti. É surpreendente, mas dá uma alegria feroz de ver um mundo inteiro
capitulado.
As pessoas falam da
hipótese de Gaia, o mundo vivo, sem compreender mesmo o que isso significa,
como se fosse o livro de Stanislaw Lem e depois filme Solaris, onde um mundo
vivo se surpreende com as entidades (humanas) que chegam e, procurando agradar
a elas, assusta-as. Fica isolado por bilhões de anos e então vê chegar da
profundidade do vazio os entes. Antes ele se comunicava apenas de planeta a
planeta. O que significaria um mundo vivo? Como teria se constituído? Como
funcionaria? Onde estaria seu corpomente? Onde sua mente e seu gerador de
autoprogramas, GAP? Como seriam feitas as ligações sinápticas? O que
funcionaria como neurônio? Qual seria o transmissor sináptico? Como se daria a
sustentação desse ser planetário? As questões são muitas e até chegar a
tecnociência demoraria muito, porque a afirmação supostamente científica de
agora não passa de magia.
Vitória, sexta-feira,
14 de novembro de 2003.
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