Dois Natais
O modelo,
naturalmente, mudou completamente meu modo de olhar o mundo, por princípio
colocando tudo em pares polares OPOSTOS-E-COMPLEMENTARES, de modo que quando
olho, vejo sempre dois agora distribuídos automaticamente em quatro que se colocam
genericamente como Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas,
com um centro.
Por exemplo, vejo o
Natal dividido em dois, um NATAL FORMAL, superficial, das figuras, dos
exteriores, das coisas de fora, material, externo, que se contenta com o
brilho, o que pode ser pego e apalpado, e outro NATAL CONCEITUAL ou profundo,
dos interiores, das coisas de dentro, espiritual, interno, das meditações, para
pessoas que não se contentam com a emoção, que desejam o pensamento, o
raciocínio.
POR PRINCÍPIO, DOIS NATAIS:
·
Formal
·
Conceitual
O
NATAL CONCEITUAL
·
Que
olha o passado;
·
Que
olha o presente;
·
Que
olha o futuro.
CONCEITUANDO
O PRESENTE
·
Com
crítica (investigando se está bom ou ruim);
·
Sem
crítica (só usufruindo).
Então, a coisa vai se abrindo de uma
forma admirável mesmo, com uma riqueza de detalhes estonteante, que não pude
ainda comunicar.
Sendo conceitual, diz a Rede Cognata
(no Livro 2 o artigo Rede e Grade
Signalíticas), é CENTRAL, é aquele em torno do qual tudo gira, no caso
CRISTO, que vai muito além da figura geo-histórica do judeu que morreu
trucidado na cruz para adotar a divina posição de se pensar toda a construção
do universo. Uns pensarão somente o lado de fora, a figura, as roupas a usar, a
árvore, os enfeites, a festa, os vinhos, as comidas, enquanto outros desejarão
o recolhimento. O que há de vantajoso nisso, fora o prazer, é que podemos
oferecer um leque de opções, pois o modelo diz que 2,5 % detestarão qualquer
forma de brilho e 2,5 % não quererão nem ouvir falar de pensar durante os dias
de festa. Assim, há muito a mudar e a lucrar, oferecendo serviços apropriados.
Vitória, segunda-feira, 29 de dezembro
de 2003.
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