Doce
Jenny
Segunda vez que falo dela, veja Algo a Dizer a Jenny. Se existe mesmo
isso de seis passos chegar a qualquer um, que digam a ela, que traduzam por
mim.
Ela é doida de pedra, como confessa, mas
muito doce em seu jeito de ser, sempre preocupada em se ofertar, ainda que com
impropriedades. Doida de subir em poste para jogar pedra em avião e de rasgar
dinheiro, como dizem no Brasil.
De toda forma a dialógica dela é falha.
Parece apoiar o boneco Zoltar citando (página 335) “Nenhum floco de neve se
sente responsável numa avalanche”, mas há um que sim, aquele que ultrapassa a
massa crítica e faz desabar. Na página 278: “Cada dia é outra chance de
aproveitar a vida”; não, pode ser o último, o dia de aproveitar a morte (dos
humanos, morrem por ano uns 70 milhões, grosso modo 1/400 por dia, algo como
170 mil por dia). Na página 291: “Víctor: Gosto de sua pele, porque ela evita
que seus órgãos caiam no carpete” – é o marido dela falando; de modo nenhum
cairia tudo, os músculos estão presos, assim como o cérebro, o coração e
outros, os médicos-biólogos poderiam dizer melhor, só cairiam da barriga o que
não estivesse preso.
Jenny Lawson.
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Víctor Lawson, marido.
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Hailey Lawson, filha.
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É uma lutadora e construiu com o marido e a
filha uma família feliz.
Não se deixa derrotar pela artrite reumatoide
e os diagnósticos de doenças mentais, vai em frente, bato palmas, vai,
garotinha. Quem recebeu grandes bonificações desde o berço não faz nem um
décimo do que você faz, talvez nem um centésimo.
Vitória, terça-feira, 18 de abril de 2017.
GAVA.
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