Congresso do Sudeste
A PRESENÇA OD SUDESTE NO BRASIL
ESTADO
|
ÁREA
(MIL km2)
|
POPULAÇÃO
(MILHARES)
- 2000
|
PERCENTUAL
DO
PIB - 1999
|
Espírito Santo
|
46,0
|
3.094
|
1,5
|
Minas Gerais
|
586,6
|
17.866
|
9,7
|
Rio de Janeiro
|
43,8
|
14.367
|
11,2
|
São Paulo
|
248,2
|
36.969
|
36,9
|
TOTAL
|
924,6
|
72.296
|
59,3
|
BRASIL = 100
|
10,9
|
42,6
|
59,3
|
Repare que com menos
de 11 % da área total do país o Sudeste produz (o Espírito Santo é o primo
pobre, que está aí por enquanto de lambuja) quase 60 % de tudo, com menos de 43
% da população conjunta.
Devido
principalmente à presença de São Paulo a média de PIB é de (60/4 =) 15 %
(enquanto para a nação, com 27 estados, incluído o DF, Distrito Federal,
Brasília, é de 100/27 = 3,7 %, ¼ da média do Sudeste), em tese se tivesse a
mesma área e população, produziria [ (100,0/10,9 =) 9,2 x (100,0/42,6 =) 2,4 x
(15,0/3,7 =) 4,1 =] 90 vezes tanto quanto o país. Ou seja, a EFICIÊNCIA do
Sudeste, por comparação com o relativo atraso do restante do Brasil, é muito
grande, muito acentuada.
Queremos que todo o Brasil
prospere, de modo que temos de orientar nossos parcos recursos coletivos
nacionais do melhor modo, para o maior rendimento, o que quer dizer realizar
esse CONGRESSO DO SUDESTE, que não deve de modo algum fazer leis, não se trata
nunca de criar uma nação separada – é apenas discussão para ação conjunta, mas
com pseudossenadores e pseudodeputados, quer dizer, homens e mulheres de
destaque no primeiro caso e quaisquer uns no segundo. Na realidade pode ser
bipartite (2), de um lado os governos (federal, estaduais e municipais/urbanos,
através de uma repartição tripla, com os governantes do Executivo, os políticos
do Legislativo e os juizes do Judiciário – 3 x 3 = 9) e do outro as PESSOAS
(indivíduos, famílias, grupos e empresas – quadripartite, 4), tanto dos
empregadores quanto dos empregados (2), daí 4 x 2 = 8.
Então, governo (9) +
pessoas (8), no total (17 x 2 =) 34 grupos, representando todos. O estado mais
rico, São Paulo, pode sediar, porque desviar um milésimo de sua renda não
afetará seu desenvolvimento, ao passo que expandirá seu modelo de
desenvolvimento.
Agora já temos um
desenho conceitual.
Precisamos de um
desenho formal.
Ele deve abrigar
restaurantes, auditórios, estacionamentos, bibliotecas, museus, salas para os
representantes (que podem ser em número de três senadores para cada estado e,
digamos, deputados proporcionais às participações de área, população, PIB, 30
para cada, 90 no total), escolas para treinar os representantes e os
visitantes, endereços reais e virtuais, salas de mídia (TV, Rádio, Revista,
Jornal, Livro/Editoria e Internet), salas de reprodução de informação, etc., o
que quer dizer um projeto complexo de arquiengenharia.
Evidentemente interessa a presença
contínua e sábia das demais regiões, de modo que, elas também, se
supra-organizem dessa forma, visando o salto qualitativo.
Vitória, sábado, 22 de novembro de
2003.
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