As Decepções de
Cazuza
VENDENDO DEPRESSÃO
PRETENDIDO
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CONSEGUIDO
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Coração
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Partido
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Ilusões
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Perdidas
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Sonhos
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Vendidos
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Heróis exemplares
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Morte por overdose
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Derrota dos inimigos
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Estão no poder
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Mudança do mundo
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Festas
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Prazer
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Risco de vida
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Sexo e drogas
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Não tem
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Garoto
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Indeciso, em cima do muro
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Vamos e venhamos que
é uma vidinha ruim, mesmo.
Cazuza (Agenor
Miranda de Araújo Neto) nasceu no Rio de Janeiro em 1958 e morreu de infecções
oriundas de baixa imunidade derivada da AIDS em 1990 com 32 anos de idade.
Participou do Barão Vermelho, um grupo nacional de rock, do qual saiu. Não sei
muito dele, não sou fã e aqui interfiro apenas para dizer que há do lado de
Tanatos um punhado de confessados e inconfessados adeptos. Quem sabe qual de
nós é?
Ele teve lá suas
decepções, que impôs ao mundo, como cada um de nós faz, mas o que interessa
mesmo é fazer um levantamento de quantos se colocam do lado de Eros, o
princípio da vida, e quantos do lado de Tanatos, o princípio da morte. Qual é a
variação estatística identificável nas músicas dos ambientes
(municípios/cidades, estados, nações e mundo)? É, como esperaríamos do modelo,
meio a meio, 50/50, de soma zero? Será que do outro lado existem os
anti-Cazuza? Como esse cenário se apresenta, quando olhado em termos de balança
de opostos/complementares?
Vitória, domingo, 04
de janeiro de 2004.
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