Animação
Pode ser um filme
piloto e a seqüência onde os seres humanos entram em memória (e até em
inteligência) de máquina para ver o mundo com o veriam os fungos, as plantas,
os animais e os humanóides, exatamente da altura dos seus olhos ou quaisquer órgãos
dos sentidos, e aí ter aventuras como bichos mesmos, podendo voar alto como as
aves, mergulhar fundo como as baleias, escavar como as toupeiras, andar na neve
como os pingüins, batalhar, acasalar, etc.
Seria um aprendizado
poderoso, desde a vida deles, operando diretamente e não apenas por imaginar
longinquamente, por ouvir dizer como fazemos agora - procuramos nos pôr no
lugar deles, mas sem efetivamente conseguir. Os avanços para a ecologia seriam
imensos e muito rápidos, desde quando pudéssemos sentir suas dores, suas
necessidades. E nem precisamos esperar muito, desde quando a observação
detalhada pelos tecnocientistas e a computação gráfica em 3DRV (3D, três
dimensões, e RV, realidade virtual) pode antecipar muito, até que saibamos
mais. A própria atividade gerará sua riqueza (porque muitos quererão pagar para
ser como os outros seres) e crescimento ulterior, gerando por si mesma, até
atingir um nível de competência bem alto.
Depois, pode migrar
para realmente haver FISICAMENTE, biologicamente, um implante no cérebro dos
animais conectado à mente das pessoas por rádio, de modo que realmente sejamos
capazes de vivenciar em nossos sentidos o ser dos demais seres, de todas as
espécies, com um funil de memorinteligência (a nossa nunca vazará completamente
na deles, mesmo na dos chimpanzés, pois em geral os seres humanos tem média de
1.400 cm3, enquanto os chimpanzés chegam a 400 ou 500, sei lá). Mesmo
assim será interessante, ou devido a isso, porque saberemos como é difícil para
eles com cérebros tão pequenos enfrentarem a vida na Terra.
Com esses dois
artifícios poderemos tornar-nos verdadeiros companheiros dos seres sencientes.
Vitória, sábado, 22
de novembro de 2003.
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