A Praga de Adão
Quando levaram para
certo lugar animais que não tinham naquele ambiente predadores eles se
desenvolveram como uma praga. Foi assim com os coelhos na Austrália e é assim
em toda parte com fungos, plantas, animais e antropóides.
Como comecei a
pensar que Adão veio de outro planeta (veja essa linha de raciocínio e, havendo
condições de escrever, o livro Adão Sai
de Casa), dei de imaginar essa possibilidade da praga, pois os humanos
desenvolveram-se tremendamente em pouquíssimo tempo, como se fosse um vírus se
espalhando. Da origem da vida até os hominídeos passaram-se 3.800 milhões de
anos; estes demoraram 10 milhões de anos até produzirem os sapiens, mas só
0,100, 0,05 ou 0,035 milhão de anos se passaram desde o surgimento dos sapiens
até chegarmos aos picos civilizatórios presentes. De fato, desde a EVA
MITOCONDRIAL e o ADÃO Y, há cerca de 200 mil anos na África a coisa vinha mais
ou menos lenta quando então, subitamente, há dez mil anos houve um salto
notável.
Penso que mais ou
menos nessa época, coincidindo com a lenda de Atlântida, há doze ou dez mil
anos atrás, Adão chegou com sua turma e os genes artificiais dos adâmicos
começaram a fundir-se com os genes naturais dos sapiens, gerando a presente
linha única humana, que prospera com uma celeridade notável, ocupando toda a
Terra em menos de 10 mil anos, com taxa ainda maior depois da invenção da
escrita em 3,5 mil anos antes de Cristo na Suméria, hoje Iraque.
Creio agora que essa
composição [ADÂMICOS + SAPIENS = HUMANOS] não tinha predadores naturais na
Terra, o que desequilibrou o ambiente terrestre, razão pela qual estamos hoje
enfrentando problemas derivados da superexploração ambiental humana. Ou seja,
OS HUMANOS NÃO SÃO NATURAIS. Como mestiços estão descentrados do ambiente total
mais antigo, ao qual os sapiens se amoldavam, quer dizer, o ambiente controlava
o crescimento deles, alimentando-os e cuidando deles, mas evitando que
crescessem como uma praga devastadora.
Então chegaram os
adâmicos (= ATLANTES) e sua fusão com os sapiens deslocou ligeiramente o
ambiente planetário, provocando a ruptura e sobretensão ambiental que estamos
vendo. Somos mestiços num ambiente que não tinha sido preparado para nós.
Vitória, domingo, 28
de dezembro de 2003.
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