Tarefas de Conquista
Já que existe esse
jogo-papel entre homens e mulheres e elas, por mais que insistamos, nunca
pleiteiam a liberdade sexual, devido ao que parecem ser balizas moleculares bem
estritas, há esses aconselhamentos aos jovens machos dentro do Modelo da
Caverna - como venho chamando - de mulheres coletoras e homens caçadores.
Nas conversas com
Gabriel eu lhe disse que há o ciclo 4 x 7 de quatro luas, sete dias de máximo
em cima e sete dias de mínimo em baixo, nas regras, todo um raciocínio que está
no modelo e em algum texto para trás. Além disso, no filme sobre John Nash, Uma Mente Brilhante, com Crowe, o
matemático aconselha a ir à mulher menos bela PORQUE todos estão mirando a mais
bonita, o que faz muito sentido: 1) ela ficará agradecida, 2) pelo menos uma se
consegue, 3) a outra ficará enciumada e se voltará para esse homem. Como na
caça faz sentido mirar a presa mais frágil e não a mais forte nem a maior nem a
mais brilhante.
E deve-se ser
objetivo: não adianta continuar caçando o grande mamute que desviou e seguiu
trilhas difíceis – por exemplo, um cenário que se tornou inviável, tipo uma
festa suspensa, ficando se remoendo naquela impossibilidade. Também não é bom
andar em grupos grandes, porque assusta a presa, como sabemos da adolescência:
grupos de amigos são o melhor modo de assustar as mulheres, dado que a
monogamia (uma mulher só) e a monoandria (um homem só) exige que as mulheres
mirem somente um.
Como pelo MC as
mulheres são extremamente dependentes dos sentidos na coleta roupas coloridas e
brilhantes, ordem e coisas desse estilo tem alguma importância. E, claro, a
feminilização transitória dos homens é um elemento, porque nos torna doces e aproximáveis,
aceitáveis; mas a permanência nisso iria irritá-las, porque homem e força são
cognatos (veja a Rede Cognata, no Livro 2, Rede
e Grade Signalíticas) – um homem permanentemente fragilizado não seria um
bom provedor da descendência, de que as mulheres estão encarregadas.
E assim por diante,
seria preciso escrever um Manual do Caçador, para instruir os adolescentes
(como em tudo a Natureza provê o mínimo – a perfeição é questão de busca
metódica, cumulativa, pedagógica).
Vitória,
quinta-feira, 09 de outubro de 2003.
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