sábado, 25 de março de 2017


Só D/E Sem Preconceito

 

                            Existe um conjunto brasileiro de samba que é chamado de Só Preto Sem Preconceito, razão de eu pegar carona para falar de dicionarienciclopédias gerais mesmo, sem preconceitos de tipo algum. Por exemplo, não vemos acopladas às comuns (há-as separadas) enciclopédias falando de atores e atrizes, de diretores, das (até agora listadas) 22 tecnartes, de políticos, de quadrinhos, de festas populares, de matemáticos (por incrível que pareça eles faltam nas enciclopédias), de restaurantes, etc.

                            Para ser completa, aliás, a Enciclopédia geral deveria conter gente de todo o Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática), da pontescada científica (Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6). Deveria seguir o modelo e falar da Chave da Economia (agropecuaristas/extrativistas, industriais, comerciantes, dos serviços e bancários). Seria preciso colocar os políticos do Legislativo, os governantes do Executivo, os juizes do Judiciário – todos da políticadministração, o que incluiria os empresários, pelo lado da administração. Todas as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e todos os AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações do mundo) relevantes. A gente procura uma coisa e não acha. Deveriam estar lá os livros, as passagens mais importantes, as personagens, os cenários.

                            Antes seria inviável, porque impagável, um calhamaço dest’amanho, imenso, que ninguém poderia comprar e porisso mesmo ninguém poderia produzir, mas agora existe a Internet, bastando uma supermemória de um lado para conter tudo que já existe, mais o que viesse a existir. Poderia crescer para sempre, indefinidamente, respondendo no clic do mouse, instantaneamente a qualquer pergunta. Uma coisa dessas interessa a todos os governempresas do mundo, que deveriam investir nele em base percentual (25 % para os EUA, 25 % para a Europa dos 15, 15 % para o Japão, 2,5 % para o Brasil e assim por diante), um projeto de bilhões de dólares, traduzido em todas as principais 20 línguas, digamos assim, por conta própria e em cada país por conta de quem tivesse interesse.

                            Senão será sempre essa dificuldade inacreditável que sentimos agora, sendo necessário consultar várias enciclopédias e vários dicionários para encontrar o que queremos.

                            Vitória, sábado, 11 de outubro de 2003.

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