Proteção Feminina
Fala-se da intuição
feminina e eu, como quase todos, pouco pude prosperar no entendimento disso com
aceitação ou rejeição.
Com a ajuda da Rede
Cognata (Rede e Grade Signalíticas,
Livro 2), podemos ver que intuição = PROTEÇÃO = SOMBRAS = INJEÇÃO = INTRUSÃO =
HORIZONTES = PLANETAS = PONTOS = PÊNDULOS = ANTENAS = PROJEÇÃO, etc.
Então, a intuição é
uma projeção.
De que tipo?
Não pode ser
racional, porque é instantânea (e não porque é da mulher), daí ser sentimental,
um lance de projeção mesmo no campo, integrando o espaço de info-controle; algo
de imediato, ligeiro, relativo à proteção, às sombras, à percepção dos
elementos à volta, com integração muito rápida.
A questão é: onde e
quando foi obtido esse valor de sobrevivência e como ele selecionou e foi
selecionado?
Intuição é uma
palavra de dicionário e ambos os gêneros, homens e mulheres, devem tê-la,
embora em graus diferentes e advindo de distintas motivações. Para estudar
melhor o assunto devemos nos reportar ao que denominei MODELO DA CAVERNA, com
as mulheres em volta da toca ou buraco e os homens saindo para caçar. De fato,
se havia (e havia muitos) predadores por perto, faz o maior sentido as mulheres
terem um “sexto” sentido preventivo, para si, cada uma, as outras e as crianças,
que vão tender a se esparramar (daí elas carregarem as de colo no colo mesmo,
amarradas nas costas ou na barriga, o que significa um peso maior e crescente;
podemos pensar que, se isso acontecia, o peso próprio das mulheres deve correr
decrescente ao aumento do das crianças, depois da gravidez, mantendo uma média
útil – o que pode ser testado, porque deixou marcas genéticas, se aconteceu de
fato).
Naturalmente essa
PROJEÇÃO feminina, essa INTENÇÃO feminina deve juntar os elementos todos dos
sentidos, que nelas devem ser mais aguçados numa direção e sentido, enquanto
nos homens será noutra e noutro. Nos homens deve ser pontual e linear, relativo
à caça visada, enquanto nas mulheres plano e espacial, relativo à coleta, como
eu já disse. As projeções das fêmeas, igualmente, devem ser planas e espaciais,
isto é, suas intuições devem ser relativas a situações de perigo (s) = SOMBRAS
que se movem sorrateiras no plano e no espaço, mas não em linha (reta ou
curva), não mirando ofensivamente, isto é, não com a iniciativa partindo da
mulher. São relativas a PERIGOS A RECEBER, por assim dizer, coisas que vem, e
não a coisas em busca das quais se vai.
Com certeza tudo
isso pode ser testado pela Ciência e pela Técnica, com adequada preparação dos
aparatos, o que é atualmente muito fácil, a partir de testes seletivos e
contra-seletivos.
Agora me parece
possível não só que essa propalada intuição feminina exista como até que seja
logicamente necessária, fundamental mesmo, quer dizer, fundamento da nossa
existência total (pois os homens fomos meninos sob guarda feminina). E essa
projeção pode gerar uma RETRAÇÃO ORGÂNICA, toda uma condição de resposta do
organismo, que pode ser rastreada em experimentos que induzam sensações de
perigos = SOMBRAS.
Vitória, sábado, 02
de agosto de 2003.
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