Prateoria dos
Conflitos
Em algum lugar já
escrevi sobre isso, mas é tão importante que chamarei novamente a atenção, de
outro modo.
Vejamos as PESSOAS
(indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (municípios/cidades,
estados, nações e mundos), cada um em disputa com todos os outros, dois a dois,
três a três, “n a n”. Conflitos ocorrem na Bandeira do Labor (entre operários,
intelectuais, financistas, militares e burocratas), na Bandeira do Econômica
(entre agropecuaristas/extrativistas, industriais, comerciantes, dos serviços e
bancos), na Psicologia (entre figuras ou psicanálises, objetivos ou
psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias,
espaçotempos ou geo-histórias), na Bandeira da Proteção (entre lares,
armazenamentos, saúdes, seguranças e transportes), na Bandeira Sexual (entre
machos, fêmeas, pseudomachos e pseudofêmeas). Nos níveis (iluminados,
santos/sábios, estadistas, pesquisadores, profissionais, lideranças e povo). Conflitos
estão em toda parte, desde os gigantes, passando por grandes, médios e
pequenos, até os microconflitos, as rusgas que temos cotidianamente.
Na realidade, sendo
onipresentes é de tudo estranho que não tenhamos dedicado mais tempo e recursos
a estudá-los e compreendê-los. A Academia (universidades, institutos,
faculdades) e a Escola geral não fincaram pé nessa questão, nem por encomenda
dos governempresas, nem autonomamente, apenas se dedicando a um dos conflitos,
a guerra, que é o conflito armado. Ninguém investigou a sobrevivência dos conflitos
e o papel deles na luta pela aptidão; como se modelaram geneticamente na
bioquímica, que gênero de respostas possibilitam em nós, como é o cenário geral
deles.
NA REALIDADE, para
algo tão importante temos notavelmente escondido nossas cabeças na areia. Não
os investigando só temos possibilitado a multiplicação dos conflitos daninhos,
os conflitos maus. Tivéssemos nós aceitado esses conflitos e estudado, teríamos
deparado com mais soluções, definindo todas as graduações, gêneros,
espaçotempos dos embates. Saberíamos o perigo de entrar, quando está havendo
escalada e, principalmente, como sair.
Vitória, domingo, 03
de agosto de 2003.
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