terça-feira, 7 de março de 2017


Prateoria dos Conflitos

 

                            Em algum lugar já escrevi sobre isso, mas é tão importante que chamarei novamente a atenção, de outro modo.

                            Vejamos as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundos), cada um em disputa com todos os outros, dois a dois, três a três, “n a n”. Conflitos ocorrem na Bandeira do Labor (entre operários, intelectuais, financistas, militares e burocratas), na Bandeira do Econômica (entre agropecuaristas/extrativistas, industriais, comerciantes, dos serviços e bancos), na Psicologia (entre figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias), na Bandeira da Proteção (entre lares, armazenamentos, saúdes, seguranças e transportes), na Bandeira Sexual (entre machos, fêmeas, pseudomachos e pseudofêmeas). Nos níveis (iluminados, santos/sábios, estadistas, pesquisadores, profissionais, lideranças e povo). Conflitos estão em toda parte, desde os gigantes, passando por grandes, médios e pequenos, até os microconflitos, as rusgas que temos cotidianamente.

                            Na realidade, sendo onipresentes é de tudo estranho que não tenhamos dedicado mais tempo e recursos a estudá-los e compreendê-los. A Academia (universidades, institutos, faculdades) e a Escola geral não fincaram pé nessa questão, nem por encomenda dos governempresas, nem autonomamente, apenas se dedicando a um dos conflitos, a guerra, que é o conflito armado. Ninguém investigou a sobrevivência dos conflitos e o papel deles na luta pela aptidão; como se modelaram geneticamente na bioquímica, que gênero de respostas possibilitam em nós, como é o cenário geral deles.

                            NA REALIDADE, para algo tão importante temos notavelmente escondido nossas cabeças na areia. Não os investigando só temos possibilitado a multiplicação dos conflitos daninhos, os conflitos maus. Tivéssemos nós aceitado esses conflitos e estudado, teríamos deparado com mais soluções, definindo todas as graduações, gêneros, espaçotempos dos embates. Saberíamos o perigo de entrar, quando está havendo escalada e, principalmente, como sair.

                            Vitória, domingo, 03 de agosto de 2003.

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