Potencialização dos 2,5 %

 

                            Tomei como certo que 2,5 % ou 1/40 das pessoas constituem o grupo A, 47,5 % o B, 47,5 % o C e 2,5 % o D (poderíamos ter letras do cirílico), daí havendo um subgrupo AA, a seguir AAA, depois AAAA = 4A. Por último pensei em 5A = (1/40)⁵ ou em 6,3 bilhões de seres humanos privilegiadíssimas 60 pessoas, que são o extremo, o centro mesmo. Se os 4A vão de 75 a 100 % menos um infinitésimo, os 5A estão sempre em 100 % e constituem um patrimônio valiosíssimo, em relação a todas as palavras do Dicionário geral.

                            Por exemplo, haverão 60 humanos que constituem os mais extremados amantes, os mais dedicados pais e mães, os mais felizes, etc.

                            Desses 60, 30 são homens e 30 mulheres, aproximadamente; 30 poderão ser úteis para produção e 30 (muito jovens ou muito velhos) serão inúteis. Se isso for verdadeiro, resulta que esse patrimônio inigualável inclui profetas verdadeiros que, como eu já disse, tanto podem olhar o futuro quanto o passado. Existem médiuns verdadeiros. Existem pessoas (indivíduos, famílias, grupos, empresas) nos quais podem se manifestar os PES, poderes extra-sensoriais. Que serão os melhores no Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática). Como nunca os estudamos nunca os vimos bem delineados: os melhores diretores de cinema, os melhores dramaturgos, os melhores cientistas, os melhores construtores de máquinas. Assim, todos os seres humanos serão melhores em algumas coisas exceto que, nalguns, várias qualidades coincidirão.

                            Em Deus = DUPLO (Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI = ABBA = ALÁ) coincidirão TODOS os atributos, tanto os positivos quanto os negativos, como viu Gabriel. Assim, ele será ⁽(1/40)⁵⁾ⁿ = (1/40)⁵ⁿ - PARA TODAS as palavras do Dicionário. Isso só pode se dar no infinito, porque se n = 100 palavras já teríamos um número impossível, da ordem de (1/40)¹⁰⁰ⁿ, e o Dicionário possui muito mais que 100 pares de opostos/complementares. Essa é a supercentralização de Deus. O que isso traz de surpresa é que, como viu Gabriel, é uma prova da existência presumida de Deus, pois no infinito ISSO SE DARIA pelo menos uma vez e o infinito é o oposto/complementar do finito. Nós sabemos que o finito existe, podemos vê-lo em qualquer partição. Daí... Na realidade a existência do finito não pressupõe a existência do não-finito, assim como a existência da maçã não garante a existência da antimaçã, mas é por aí, você entendeu.

                            Vitória, sábado, 02 de agosto de 2003.