sexta-feira, 24 de março de 2017


Os Nomes que Adão Deu

 

                            A Bíblia, Gênesis 2-19, diz: “Tendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todos os animais dos campos, e todas as aves dos céus, levou-os ao homem, para ver como ele os havia de chamar; e todo o nome que o homem pôs aos animais vivos, esse é o seu verdadeiro nome”.

                            Como poderia ser assim?

                            Pois há duas retas, a dos VERDADEIROS NOMES e a dos NOMES QUE O HOMEM PÔS, e como elas poderiam coincidir biunivocamente, ponto a ponto, isto é, como poderia Adão, o homem, colocar TODOS os nomes certos, 100 % de eficácia? Isso só poderia se dar se a mente de Adão fosse FINAMENTE SINTONIZADA, perfeitamente sintonizada com os nomes que as coisas já tinham, seus verdadeiros nomes. Para tal a mente de Adão deveria ser pré-fixada, de tal modo que nunca, mas nunca mesmo, se desviasse dos “verdadeiros nomes”.

                            Tal é a hipótese da Rede Cognata (veja Livro 2, Rede e Grade Signalíticas) de uma rede em segundo plano. Nela homem = PRIMEIRO = SÓ = PRISIONEIRO = PARVO = SOMA, etc., Bíblia = VERDADEIRA = TODO = TERRA = TELA, etc. Tal é a hipótese de Chomsky, de que os cérebros têm circuitos que formam uma rede (evidente, em primeiro plano).

                            EM RESUMO

·        A divina Matemática (origem de tudo);

·        PI = 3,141592... (é o depositório de todas as coisas);

·        O falar dialógico perfeito do Verbo;

·        O ADRN da Terra (que é um dentre todos os possíveis);

·        O cérebro e o corpo humanos (inclusive os de Adão) e a mente humana, o gerador de autoprogramas, GAP;

·        As palavras que falamos nas muitas línguas;

·        A confusão que separou as compreensões das palavras fundamentais;

·        A atual situação de incompreensão.

Os nomes que Adão deu eram os nomes verdadeiros PORQUE sua mente não poderia dar outros, estava rigidamente fixada naquelas possibilidades e em nenhumas mais. E ele era, assim, um prisioneiro das possibilidades.

Vitória, domingo, 12 de outubro de 2003.

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