Navio Fantasma
Vi há pouco o filme
com esse título e Gabriel Byrne no falso papel principal. Não é ruim e não cai
na mesmice do sub-gênero, podendo mesmo ser considerado senão bom, pelo menos
passável. Dado que fantasma = SOMBRAS (se F = S), na Rede Cognata (veja Rede e Grade Signalíticas, Livro 2) e
nave = NOVE, podemos pensar que um navio fantasma sejam NOVE SOMBRAS, sendo o
nove, tradicionalmente número dos magos. Se ajuntarmos a isso que tenha
trafegado entre dois mundos, passando pela “fenda dimensional”, como diz a
ficção de revistinha, está dado a base do enredo.
Naturalmente alguém
descobre e percebe progressivamente que não é terrestre. Aí chegam os
militares, acampam no navio e vão a busca de livros, de CD’s, de DVD’s, enfim das
bases de dados, e das armas. Outras nações se metem, mas tudo às claras, com
objetos bem desenhados pelos artistas, com serventia às suas funções, com
corpos (esqueletos que sejam) bem visíveis, tudo muito bem exposto. Nasce toda
uma nova visão de mundo, com reportagens na mídia.
Para tornar
atrativo, pode cair no terror de os esqueletos, nos museus a que foram levados,
a partir de certo instante completarem-se de carne e saírem construindo uma
nova civilização, que em tese iria ocupar o lugar da terrestre. Daí basta os
roteiristas colocarem substância na trama. É como se fosse um comando de
ocupação que construirá o “portal dimensional” que trará mais ocupantes, etc,
as outras sombras. Quando os cientistas falham os magos terrestres são chamados
para suas conjuras.
Vitória, domingo, 27
de julho de 2003.
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