sexta-feira, 24 de março de 2017


Marcas Internas do Ambiente

 

                            Do mesmo modo como tudo que vemos é marca dos conceitos (internos) das PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e suas tensões ou disputas nos AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo), o inverso também se dá: os ambientes (externos) deixam marcas mentais, além de corporais, como já disse – em nosso ADRN estão impressos os ambientes antigos, inclusive por partilhamos os corpos de nossos antepassados humanóides e ascendentes gerais animais, vegetais e fungos. Todos eles de nossa linha de desenvolvimento estão amortecidos nos íntrons.

                            Assim sendo, se vivemos num ambiente aquático, como diz Elaine Morgan, teríamos necessariamente marcas aquáticas em nossa Psicologia (psicanálises ou figuras aquáticas, psico-sínteses ou objetivos aquáticos, economias ou produtos aquáticos, sociologias ou organizações aquáticas e geo-histórias ou espaçotempos aquáticos – o que é uma prova para qualquer teoria da alma, ela deve necessariamente prover os desenhos da racionalidade ASSOCIADA), inclusive sonhos, sono e outras dependências racionais.

                            Se respiramos ar, que é do ambiente, dentro de nós não existem marcas apenas no corpo, que no modelo é externo (junto com o cérebro), mas também na mente, no gerador de autoprogramas, GAP: nossa mente funciona em dependência do ar e se o ar for retirado a falta dele será registrada na mente e não apenas no cérebro e no corpo. A mente reagirá fortemente, porque depende EM TUDO do ar ambiental. Se tivéssemos vivido na água a retirada dela nos tornaria alucinados e só a sua presença ou reintrodução nos pacificaria – o que constituiria uma prova da validade da Teoria Aquática do surgimento do ser humano, ou a sua negação. O que é que povoa nossos conceitos? Nós temos vivido, nas teorias antropológicas, arqueológicas e paleontológicas apenas das demonstrações físicas e químicas, quando muitas outras podem ser providas, especialmente essas conceituais. Nossos sonhos falam de água? Se os ambientes nos refletem nós também refletimos os ambientes pelos quais passamos – eis aí o caminho de prova.

                            Vitória, quinta-feira, 09 de outubro de 2003.

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