quarta-feira, 22 de março de 2017


Gravinércia do Buraco Negro

 

                            Gravinércia é gravidade + inércia, o par polar oposto/complementar de soma zero, G + I = 0, com o zero colocado no BN original, o Big Bang (Grande Explosão, precedida do Grande Estresse – enfim, o Barulhão).

                            O buraco negro (“buiaco nego” ou “fuio escuio” nos países mais atrasados, os países caipiras) naturalmente não é um funil no plano, porque aonde iria a materenergia engolida? Passaria a outro universo? Não, ele é, como já mostrei repetidamente, uma contração, depois do desenho de estrelas de nêutrons. É uma esfera que se reduz progressivamente, até se tornar mínima para aquela quantidade de M/E, até ficar tão pequena quanto bolas de gude, com bilhões de toneladas por metro cúbico de volume. Se é assim, se o BN não é aprazível praia em que lentamente as M/E vão deitando para dentro do funil, se é uma esfera que na borda têm M/E que SE PRECIPITA a enorme velocidade potencial para o centro, onde será colada no PONTO NEGRO, digamos assim, como é que se dá que as coisas à volta não se joguem todas celeremente na microesfera central?

                            É como com qualquer objeto material visível, por exemplo, um planeta em volta de sua estrela, que gira enquanto cai e assim não cai nunca verdadeiramente: a soma zero da GI faz com que enquanto caia a massa ela gire em torno do objeto central, digamos a Terra em volta do Sol: ela tem movimento inercial ou pseudocentrífugo e movimento gravitacional ou pseudocentrípeto, como o polegar e o indicador em ângulo reto, o polegar indicando o centro e o indicador a fuga perpendicular.

                            Pó ou poeira, gás interestelar, cometas, satélites, planetas, estrelas, tudo que vá cair gira primeiro, de modo que o acréscimo não é tão súbito assim. Na realidade, se o Sol tem cinco bilhões de anos e a Via Láctea dez bilhões, esta possui um BN central de apenas 30 milhões de massas solares para 400 bilhões de estrelas, 1/13.000. É um fragmento relativamente insignificante. Se fosse rápido o mergulho, teria muito mais. Se fosse uma esfera sem movimento inercial mergulharia tudo rápido demais. E certamente não é um funil.

                            Então, os BN centrais são como estrelas negras muito massivas, em volta das quais giram estrelas e sistemas estelares, constelações e objetos inumeráveis, a velocidades grandes, muitos deles se fundindo como outros BN de massas variadas, como se fossem estrelas negras satelizadas, BN satélites.

                            Vitória, sexta-feira, 03 de outubro de 2003.

Nenhum comentário:

Postar um comentário