Geoalgébrica da
Língua
Esse assunto é tão
escabroso que não sei muito bem o que estou dizendo, exceto que é neste sentido
geral: suponha aquelas cártulas ou cartuchos que a Psicologia necessita para
matematizar-se e que a Língua geral intermedia: claro que a Dialógica na qual a
Língua se baseia admite o além da psicologia ou racionalidade humana, mas pelo
menos podemos fazer essa redução, guardado o aviso, isto é, que a Dialógica é
mais vasta que apenas a racionalidade humana, esta somente uma das possíveis expressões.
Tomadas as
expressões reais obtidas dentro dessa psicologia, a humana, que conhecemos,
podemos abstrair dela a metalinguagem, a teoria da Língua geral a partir de uma
prática, adotando os elementos TRANSPOSICIONAIS, digamos assim, os modelos que
vão além dessa única posição, a nossa, que conhecemos de dentro. Através dos
programas rodando em máquinas, com a adoção dos programáquinas podemos ir além
de nós mesmos, desde quando os P/M identificarão na literatura e nos discursos
a CONVERGÊNCIA DE DADOS, a partir daquela prática que vem de longa data, a de
escrever.
Como a LÍNGUA
MANIFESTA é uma FITA DE HERANÇA dialógica-local, isto é, É A CONVERSÃO
DEGENERADA DAS POTÊNCIAS IMPLÍCITAS DA LÍNGUA GERAL ou universal, podemos tomar
como certo que ela nos traga (ainda não foi notado, é óbvio) uma
geometria-algébrica, uma relação matemática GA das possibilidades expressivas
do diálogo-de-mundo. Uma vez que o DDM tenha se estabelecido na Terra, fê-lo
certamente de acordo com regras gerais, universais, que se tornarão
transparentes quando as possamos sacar. Assim, manipulando adjetivos,
advérbios, substantivos, verbos e demais elementos da língua (o modelo diz que
são 4 + 2 + 1 = 7, os quatro primeiros sendo chamados ELEMENTOS MONTADORES)
como uma RELAÇÃO ou LIGAÇÃO POSICIONAL. Distribuindo as ligações posicionais em
termos dos fazeres enquanto chaves, como dispõe o modelo (digamos, Chave do
labor: labor operário, labor intelectual, labor financista, labor militar,
labor burocrático), poderemos construir um resumo, alta abstração progressiva,
de todas as necessárias suficiências da racionalidade, transformando realmente
as línguas terrestres em ESTUDOS MATEMÁTICOS.
Vitória, sábado, 26
de julho de 2003.
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