Geo-Histórica
Africana do Brasil
Se, como diz o Almanaque Abril 2002, tomo Brasil, os não-brancos (veja artigo
deste Livro 44, Não-Brancos) são 46
% no Brasil (tinha estatísticas diferentes em minha mente: 6 % de negros, 44 %
de mestiços e 50 % de brancos), ENTÃO se segue que quase METADE da geo-história
que interessa aos brasileiros é não-branca, isto é, negra-africana,
amarela-asiática e vermelha-americana, não branca-européia. Claro, contando os
mestiços do lado branco (o que também são, parcialmente, quando não sejam,
raramente, mestiços de índios e negros, asiáticos e negros, asiáticos e
índios), os mestiços tem interesse também na GH européia.
Como venho
insistindo, seria preciso contar a GH americana pré e pós-colombiana, a GH
asiática, a GH africana.
Agoraqui abordaremos
especialmente a GH africana:
·
Geografia
da África (antes e depois da sujeição escravista);
·
História
da África (idem);
·
Particularização
da GH dos países de onde vieram os escravos;
·
Situação
atual desses países;
·
GH
de Portugal (o país colonizador);
·
O
processo de mestiçagem;
·
Resistência
e organização atual dos negros (ONG’s, organismos de amparo, etc.);
·
Quilombos
(GH e desenvolvimento até a atualidade);
·
Dicionárienciclopédicos
dos países de origem;
·
Endereços
reais e virtuais de suas embaixadas no Brasil e do Brasil lá;
·
Congresso
da Diáspora Negra, e assim por diante.
Como já mostrei isso não é só
interesse dos negros e mestiços, não, absolutamente; não apenas no sentido de
pacificação interna e no do desenvolvimentos de novas forças produtivas, mas no
de “ocultamento socioeconômico” (veja esse conceito no modelo, posteridades e
ulterioridades, e nos livros), de diferenciação em relação aos primeiro e
segundo mundos, e para tornar o Brasil uma liderança africana (aproveitando o
dito jocoso e debochado de Delfin Neto: “a continuar assim o Brasil vai se
tornar o país mais ocidental da África”) – quando nada são 53 votos (a África
pode ser nosso trampolim para presença destacada no mundo e o Brasil pode ser a
base de lançamento da África superdesprezada atual).
Vitória, terça-feira, 07 de outubro de
2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário