quarta-feira, 22 de março de 2017


Geo-Histórica Africana do Brasil

 

                            Se, como diz o Almanaque Abril 2002, tomo Brasil, os não-brancos (veja artigo deste Livro 44, Não-Brancos) são 46 % no Brasil (tinha estatísticas diferentes em minha mente: 6 % de negros, 44 % de mestiços e 50 % de brancos), ENTÃO se segue que quase METADE da geo-história que interessa aos brasileiros é não-branca, isto é, negra-africana, amarela-asiática e vermelha-americana, não branca-européia. Claro, contando os mestiços do lado branco (o que também são, parcialmente, quando não sejam, raramente, mestiços de índios e negros, asiáticos e negros, asiáticos e índios), os mestiços tem interesse também na GH européia.

                            Como venho insistindo, seria preciso contar a GH americana pré e pós-colombiana, a GH asiática, a GH africana.

                            Agoraqui abordaremos especialmente a GH africana:

·        Geografia da África (antes e depois da sujeição escravista);

·        História da África (idem);

·        Particularização da GH dos países de onde vieram os escravos;

·        Situação atual desses países;

·        GH de Portugal (o país colonizador);

·        O processo de mestiçagem;

·        Resistência e organização atual dos negros (ONG’s, organismos de amparo, etc.);

·        Quilombos (GH e desenvolvimento até a atualidade);

·        Dicionárienciclopédicos dos países de origem;

·        Endereços reais e virtuais de suas embaixadas no Brasil e do Brasil lá;

·        Congresso da Diáspora Negra, e assim por diante.

Como já mostrei isso não é só interesse dos negros e mestiços, não, absolutamente; não apenas no sentido de pacificação interna e no do desenvolvimentos de novas forças produtivas, mas no de “ocultamento socioeconômico” (veja esse conceito no modelo, posteridades e ulterioridades, e nos livros), de diferenciação em relação aos primeiro e segundo mundos, e para tornar o Brasil uma liderança africana (aproveitando o dito jocoso e debochado de Delfin Neto: “a continuar assim o Brasil vai se tornar o país mais ocidental da África”) – quando nada são 53 votos (a África pode ser nosso trampolim para presença destacada no mundo e o Brasil pode ser a base de lançamento da África superdesprezada atual).

Vitória, terça-feira, 07 de outubro de 2003.

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