Expansionismo
Imperial
Sempre venho pedindo
que se faça esse levantamento (eu precisaria de várias vidas se tivesse de
realizar todas as minhas sugestões), a partir da expansão além do Tratado de
Tordesilhas, a compra do Acre à Bolívia, a incorporação de vários territórios e
finalmente a decretação da soberania sobre as 200 milhas (320 km) de costa
(como são 8,5 mil km de praias x 320 km, daria mais de 2,7 milhões de km2)
na época dos militares.
Depois, há a
pretensão mais recente sobre um pedaço da Antártica, que está em curso, com o
Brasil tendo enviado várias expedições, sob a égide do princípio que fala
confrontação territorial, isto é, de que idealmente no mapa a projeção do
território brasileiro sobre o da Antártica nos daria direito a fração deste,
embora outros tenham chegado primeiro.
Já disse o que
caracteriza o Princípio Imperial (chamemos assim), que se manifesta não apenas
como pretensão ao presente, mas também ao passado e ao futuro, já que na FC os
nacionais visitam o futuro e na fantasia o passado.
Agora gostaria de
ver um levantamento geo-histórico a partir do núcleo original, havendo mais um
mapa para cada porção incorporada, mostrando também o país cedente, antes e
depois, e a quantidade de área somada, comparada com a de nações da época e
relativa e absolutamente com a do Brasil até então. Isso significou o avanço da
língua portuguesa no Brasil e o FUTURO BRASILEIRO do lugar, por exemplo, do
Amapá, que passou a pleitear APTIDÃO BRASILEIRA na luta psicológica pela
sobrevivência da racionalidade mais apta.
A adesão a essa
brasilidade significou o quê para esses territórios incorporados? Sua saída da
origem foi melhor ou pior?
Uma vez começada, a
expansão imperial não cessa até atingir o máximo, entrar em condição de platô e
começar a desagregação nacional. Como ela se dá ainda hoje? Que rumos novos
essa EI está tomando no Brasil? Expansão territorial, que poderíamos imaginar
impossível, ainda se deu na fronteira marinha e quer se fazer na Antártica.
Para onde mais o Brasil irá?
Vitória,
terça-feira, 7 de outubro de 2003.
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