domingo, 26 de março de 2017


Engenheiros

 

                            O que faz os engenheiros tão diferentes e tão apreciados?

                            Nenhuma profissão, nem a dos médicos é tão glamorosa, tão sedutora, tão atraente.

                            Em primeiro lugar, veja o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), nele a pontescada científica (Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5, Dialógica/p.6) e a pontescada técnica (Engenharia/X1, Medicina/X2, Psiquiatria/X3, Cibernética/X4, Astronomia/X5, Discursiva/X6) para notar que Engenharia/X1 estão imediatamente abaixo de Física/Química, são suas correspondências baixas. Como a F/Q é dominante, correspondentemente E/X1 é também dominante.

                            Mas a razão não é essa.

                            O fato é que os engenheiros de quaisquer ramos são TREINADOS PARA RESOLVER PROBLEMAS. É-lhes dado, desde o primeiro período, uma infinidade de problemas a resolver, a apresentar solução, sem subterfúgios (uns colam, outros enganam, mas os que desejam mesmo ser engenheiros, os que aspiram engenhar fazem as tarefas). Um retângulo, digamos assim, contém o problema incontornável e os candidatos devem sentar-se e enfrentar – não há enrolo, enganação, dissimulação, logro, burla, tapeação, nada disso: ou fazem ou não fazem.

                            Assim, toda criança, menino ou menina, dá um súbito salto, dá um pulo psicológico, APRENDE A ENFRENTAR, de qualquer modo, e a apresentar a saída ou resultado. Se para os outros há cinco anos de tarefas, para os engenheiros os 5 anos x 2 períodos/ano = 10 períodos equivalem a 10 anos e é como se eles tivessem vivido 10 anos em vez de cinco.

                            Na medicina pode-se enganar a clientela, na geo-história mais ainda, bastando opinar, mas na engenharia não se pode oferecer uma solução de 70 %, porque isso faria descarrilar o trem, ruir os edifícios, grimpar as máquinas. Estando tão próxima da Matemática a E/X1, assim como a F/Q, não pode ser parcialmente certa – ou é ou não é.

                            Assim sendo, os engenheiros são “pau para toda obra”, ases, coringas que se pode usar nos momentos de perigo e desorientação, podendo-se empregar em toda profissão, menos na medicina/odontologia/farmácia, porque dizem respeito ao corpomente humano, mas mesmo assim se enfrentassem o curso se dariam superbem. Porisso eles podem dirigir e administrar quase tudo e são tão requisitados.

                            Vitória, quarta-feira, 15 de outubro de 2003.

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