domingo, 5 de março de 2017


Destruição Humana

 

Alguém poderia pensar que o título melhor seria Destruição pela Humanidade, pois a primeira parte de fato apontaria para isso (nalgum livro que vá ser feito) em 90 % ou mais da descrição, os 10 % restantes retratando toda vez que aquela Vida (arquea, fungos, plantas, animais e primatas) nos faz falta, embora isso nem possa ser realmente avaliado, dado não podermos aquilatar o uso potencial do que nem chegamos a conhecer, todos os milhares e milhares de espécies desaparecidas com as queimadas e a destruição de habitats.

O RITMO CRESCENTE DA DESTRUIÇÃO DA ECORREDE MUNDIAL

Wikipédia
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/5a/Bison_skull_pile-restored.jpg/450px-Bison_skull_pile-restored.jpg
Vasta pilha de caveiras de bisontes-americanos à espera de serem trituradas para uso como fertilizante. Os bisontes quase foram extintos no fim do século XIX devido à caça predatória, mas graças a uma série de programas de conservação a espécie se recuperou e já não se encontra ameaçada.[1]
Mundo dos Animais

Animais Extintos nos Últimos 400 Anos

 
Os números são claros: estamos no meio de uma extinção em massa, também chamada de Sexta Grande Extinção ou Extinção do Holoceno (período em que vivemos e que teve início há cerca de 11.700 anos).
E ao contrário das extinções em massa anteriores, como a dos dinossauros, o homem tem desempenhado um papel determinante no desaparecimento de inúmeras espécies, que têm literalmente desaparecido à frente dos nossos olhos (ou através das nossas mãos).
Os últimos séculos, em particular, viram desaparecer incontáveis espécies de animais e plantas. Segundo os dados oficiais da IUCN Red List, desde o ano 1500 estão registadas as extinções de 897 espécies, das quais 763 são animais. Entre elas estão 145 aves, 79 mamíferos, 72 peixes, 36 anfíbios, 22 répteis e centenas de invertebrados (insetos, aracnídeos, moluscos, crustáceos, entre outros).
Como se não fossem números suficientemente alarmantes, é consensual na comunidade científica que a grande maioria das espécies extintas não entram nos números oficiais, por insuficiência de dados e pelo nosso desconhecimento das mesmas. Estimativas recentes apontam para a extinção de 140 mil espécies por ano.
Este artigo vem no seguimento do artigo sobre a obra de Brandon Ballengée focada nos animais extintos recentemente. Deixamos de seguida uma lista com alguns dos animais extintos nos últimos 400 anos, acompanhados das respetivas gravuras e descrições.
À exceção do dodo, do quagga e do tigre-da-tasmânia, todas as gravuras aqui reproduzidas se encontram no livro «The Book of the Dead», em português «O Livro dos Mortos», disponibilizado gratuitamente em pdf pelo autor Brandon Ballengée.

Os que calcularam, dizem que 95 % da Mata Atlântica desapareceram nesses 500 e poucos anos do Brasil. Com as queimadas lá se vão milhares de espécies que poderiam nos curar, embelezar nossos lugares, nos alimentar, nos refrescar como sorvetes e picolés.

Então, a humanidade por falta de amor e cuidado está sendo destruída ao destruir a Vida geral e ao acabar com os habitats, como está acontecendo no mundo inteiro em nome de nossa ganância. Não apenas estamos acabando com essas criaturas como também ao mata-las estamos reduzindo nossas chances. Por exemplo, ao destruir as florestas africanas estamos trazendo suas pragas aos ambientes citadinos, como o HIV, o Ebola e outros vírus.

Porisso, tanto é destruição pela humanidade quanto é destruição da humanidade, as duas pontas, ação e reação.

É angustiante estarmos dentro e nada podermos fazer: escrevo, mas quem lê? Com tanta notícia competitiva, poucos, pouquíssimos, é preciso ir às ruas.

Vitória, segunda-feira, 6 de março de 2017.

GAVA.

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