Cristaloscópios
No espaço fora da
Terra o ÍNDICE GRAVITACIONAL (que as pessoas chamariam “gravidade”) está
próximo de zero, enquanto vetor de tração, porisso podemos pensar em bolhas
d’água ou lentes que levem em conta a tensão superficial dos líquidos (ou gel),
estando soltas ou amarradas dentro de argolas de metal, sejam fios, sejam fitas
de qualquer comprimento, como círculos ou quaisquer figuras geométricas.
Imaginemos que ali
estejam computadores processadores para realinhamento das lentes individuais
quando necessário, para receber e enviar mensagens através de rádios-antenas, e
teremos telescópios infinitamente mais poderosos que o Hubble ou qualquer outro
possível ou imaginável. Obviamente podem ser cristais também, como lentes
polidas, mas neste caso elas são de geometria fixa, não-variável, o que a água
ou o gel possibilitaria, enquanto variação, até de emergência. Essa rede até
serviria para mapeamento dos asteróides em posição gravitacional instável
quanto ao objeto principal, a Terra.
Com eles poderíamos
obter qualquer arranjo, desde para objetos próximos, digamos Marte, até
quasares distantes. Poderíamos usar uma lent’água só, individualmente, para ver
qualquer objeto próximo, digamos um satélite de passagem. De qualquer modo os
robôs-montadores poderiam facilmente colocar as lentes em qualquer posição
desejável, mais próxima ou mais distante, sem a necessidade de nenhum ser
humano, apenas por operação remota, e elas poderiam ser consertadas ou apenas
abandonadas (ficando marcadas, porque água sempre é preciosa).
Poderíamos fazer
lente enormes, gigantescas mesmo, para ver bem fundo no universo, ou bem
particularmente o próximo.
Vitória,
quinta-feira, 04 de setembro de 2003.
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