domingo, 26 de março de 2017


Citando os Artistas

 

                            Mais no alto, creio, está o discurso de Chaplin/Carlitos em O Grande Ditador (filme de 1939, vésperas da II Guerra, lançado em 1940), que sempre me faz chorar de tão pungente (valeria a pena reproduzi-lo e ter um em cada residência, para nos lembrar os mais altos valores humanos – creio que ele sozinho já deveria ter vencido Hitler).

                            Dentre os tecnartistas, quantos falaram qualquer coisa de relevante? DA VISÃO (prosa, poesia, pintura, desenho, fotografia, dança, moda, etc.), DO PALADAR (comida, bebida, pasta, tempero, etc.), DO OLFATO (perfumaria, etc.), DA AUDIÇÃO (música, discurso, etc.), DO TATO (cinema, teatro, urbanismo, arquiengenharia, decoração, tapeçaria, paisagismo/jardinagem, esculturação, etc.), as 22 tecnartes acima listadas renderam o quê? Há algo de aproveitável, de relevante, de significativo?

                            Acho que isso pode ser abordado pelos pesquisadores, rendendo muitas teses de mestrado e doutorado: quão profundos são os artistas de cinema e os tecnartistas todos? Imagino que muito será aproveitável, não apenas nos termos ferinos que foram reunidos por Ruy Castro e outros antes e depois dele, mas em todas as áreas da visão ou da percepção humana de mundo. O que eles falaram sobre o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) e sobre todas as chaves e bandeiras do modelo? Podemos usar suas percepções para avançar? Qual a sua apreciação das PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e dos AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo)? O que pensam das relações humanas?

                            Como fazem parte tão considerável da vida de todos e cada um, faz o maior sentido fazer esse levantamento apurado.

                            Vitória, quarta-feira, 15 de outubro de 2003.

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