quinta-feira, 9 de março de 2017


Assinatura Axial das Músicas

 

                            Suponha que em cada música (letra e melodia) haja tantos ou quantos agentes humanos e instrumentos, tantos os musicais quanto outros, e que no conjunto isso vá ser chamado COMPOSIÇÃO. De toda parte sai som. Dos instrumentos musicais e das vozes dos artistas, que é no que estamos mais interessados, mas não só (ruídos podem ajudar a marcar a música indelevelmente como uma marca d’água em papel de dinheiro).

                            Digamos que os baixos, os violinos, os saxes, os trombones, os pianos, os bumbos, os violões de sete cordas, os cavaquinhos, os bongôs, os triângulos, seja lá o que for, produza separadamente uma onda que é característica de cada espécie e daquela espécie tocada naquele espaçotempo por determinado artista. Dado que isso pode ser separado, e assim para todos, temos como que cordas penduradas no mesmo tempo num teto, e que, quando juntas no mesmo ponto, fazem a COMPOSIÇÃO MÚSICAL. Um corte horizontal é o espaço, onde o ouvinte está escutando todas as ondas juntas.

                            Tanto na horizontal do espaço pode ser obtida a SOMA DE TONS de todos os instrumentos (e de todos os ruídos, como vimos), para marcar a Música (i), como o mesmo pode ser feito na vertical de cada onda, ou a soma das somas, que será um número identificador, para facilmente saber se é cópia autorizada ou não.

                            Essas justaposições terão um serviço adicional para os pesquisadores acadêmicos, na medida em que será possível obter o distanciamento tonal de todas e cada uma e aí estabelecer inequivocamente os grupos, que são chamados ritmos.

                            Vitória, quinta-feira, 28 de agosto de 2003.

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