Assinatura Axial das
Músicas
Suponha que em cada
música (letra e melodia) haja tantos ou quantos agentes humanos e instrumentos,
tantos os musicais quanto outros, e que no conjunto isso vá ser chamado COMPOSIÇÃO.
De toda parte sai som. Dos instrumentos musicais e das vozes dos artistas, que
é no que estamos mais interessados, mas não só (ruídos podem ajudar a marcar a
música indelevelmente como uma marca d’água em papel de dinheiro).
Digamos que os
baixos, os violinos, os saxes, os trombones, os pianos, os bumbos, os violões
de sete cordas, os cavaquinhos, os bongôs, os triângulos, seja lá o que for,
produza separadamente uma onda que é característica de cada espécie e daquela
espécie tocada naquele espaçotempo por determinado artista. Dado que isso pode
ser separado, e assim para todos, temos como que cordas penduradas no mesmo
tempo num teto, e que, quando juntas no mesmo ponto, fazem a COMPOSIÇÃO
MÚSICAL. Um corte horizontal é o espaço, onde o ouvinte está escutando todas as
ondas juntas.
Tanto na horizontal
do espaço pode ser obtida a SOMA DE TONS de todos os instrumentos (e de todos
os ruídos, como vimos), para marcar a Música (i), como o mesmo pode ser feito
na vertical de cada onda, ou a soma das somas, que será um número identificador,
para facilmente saber se é cópia autorizada ou não.
Essas justaposições
terão um serviço adicional para os pesquisadores acadêmicos, na medida em que
será possível obter o distanciamento tonal de todas e cada uma e aí estabelecer
inequivocamente os grupos, que são chamados ritmos.
Vitória,
quinta-feira, 28 de agosto de 2003.
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