quarta-feira, 22 de março de 2017


Aprofundando Robert

 

Este é o Robert H. Frank, autor de O Naturalista da Economia (Em busca de explicações para os enigmas do dia a dia), Rio de Janeiro, Best Business, 2009 (sobre original de 2007). Pegou um tema e deu-lhe grandeza, novidade bem-vinda, esplendidez. Gostei muito e estou só na página 21, na Introdução.

Na página 20 ele pergunta: “Por que os habitantes de Manhattan tendem a ser rudes e impacientes, mas os moradores de Topeka se mostram amigáveis e corteses? ” E remete à oposição entre as cidades costeiras dos EUA e as do meio Oeste.

O LIVRO E O AUTOR

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Americano, 1945.
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É divertido, não deixe de comprar, só comecei e já estou rindo.

Entretanto, não se trata das cidades da costa Leste ou da costa Oeste ou do Norte ou do Sul ou do meio dos EUA, são as de todos os lugares, o fenômeno é psicológico e deve ser explicado como tal, também valendo para a Europa, África, Brasil, Ásia e qualquer lugar do passado ou do futuro.

Quando a França era extremamente competitiva, Paris era assombrada pela impaciência e o furor, assim como Londres e agora Pequim e Xangai, Tóquio, São Paulo e Brasília, Nova Deli, Berlim e qualquer lugar onde o orgulho (fama, poder, riqueza, beleza) seja o mote, onde a competição se dê em torno dos excessos dele ou, para quem não tem acesso às representações, da inveja.

Onde os corações sejam serenos (como agora são em Paris e na França, tanto que os franceses se tornaram magros e pacíficos).

TODAS as cidades simples e doces, sejam dos EUA ou de qualquer lugar, terão cidadãos comedidos, cordatos, amigáveis, corteses. Por outro lado, mesmo em cidades pequenas onde haja grande rivalidade as pessoas vão ser irritadiças, covardes, inamistosas.

A explicação não é somente econômica, é psicológica, dado que a Economia geral é parte da Psicologia geral.

Vitória, quarta-feira, 22 de março de 2017.

GAVA.

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