domingo, 26 de março de 2017


A Diferença Entre os Garotinhos e as Menininhas

 

No MCES, Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens, descobrimos mecanismos importantíssimos, fundamentais, que dão a linha do futuro, sobre como as moléculas nos moldaram culturalmente, nacionalmente.

Tratei mais dos garotinhos, os adorados das mulheres e seus protegidos (90 a 80 % de todos), que de primeiros da tribo (depois dos homens-guerreiros) passavam aos 13 ou aos 15 anos (este número é metade de uma geração) a últimos nos 10 a 20 % que iam caçar. Num momento eram adulados por todos (menos pelos guerreiros, que já tinham passado pelo trauma e sabiam que o buraco era mais embaixo), no momento seguinte, depois dos ritos de passagem, tornavam-se os últimos.

DOIS SALTOS EXTRAORDINÁRIOS

GAROTINHOS.
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Primeirões desde o nascimento, bajulados pelas mulheres, livres de serviços que pesavam sobre as menininhas, judiadas pelas mães.
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Aos 13 ou 15 a surpresa fatal, de primeiro das mulheres a últimos dos homens, os novatos idiotas.
MENININHAS.
Sempre por baixo, postas de parte pelas mães como competidoras, sujeitas às piores ocupações, queriam a menstruação para serem mães consideradas.
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Subitamente elas se tornavam respeitadas, o que desejavam para quanto antes, e paravam de falar com as não-menstruadas.
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Duas linhas diferentes, muito distintas, que nos marcam para sempre: para os garotinhos depressão nos dois sentidos, para as menininhas a ascensão crescente (isso as tornava orgulhosas, insuportáveis) – então elas tendiam a passar batom anunciando a nova condição, a imitar as mães, a se jogar sobre os homens (para horror das mães, que as enxotavam e chicoteavam). De forma que, para os garotinhos de antigamente, a adolescência era uma coisa terrível, sujeita a muitos suicídios e embates, acumulando valor de sobrevivência para quem restava. Para as menininhas era época de exaltação, principalmente com o primeiro filho (o que acontecia muito cedo, aos oito, nove, 10 anos) – isso é sabedoria da parte da Natureza, porque elas teriam de aguentar os lanhos, os golpes, os sacrifícios sucessivos da maternidade e dos cuidados (cozinhar, lavar, suportar os homens, suportar as outras mães e mulheres inférteis, etc.); e para os garotinhos também, a Natureza colocava um funil, buscando a sobrevivência do mais apto, o guerreiro furioso que fosse enfrentar o campo aberto.

Esse cenário lhe parece com algo que nos tenham dito?

O mundo é muito diferente do que nos contaram.

Vitória, domingo, 26 de março de 2017.

GAVA.

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