sábado, 25 de março de 2017


A Ganância do PT

 

                            Entrado no poder federal via presidência de Lula o PT nomeou 40 ou 50 mil cargos de primeiro, segundo e demais escalões, fora os acordos bajulatórios junto aos governos estaduais e municipais/urbanos. Muito antes disso, tendo chegado aos governos estaduais e M/U, eles se protegeram como uma superfamília, pois a Erundina, ex-prefeita de São Paulo, capital, foi nomeada assessora de Vitor Buaiz, então desastrado e impiedoso governador petista do ES, vindo aqui apenas uma vez por mês. E assim foi com numerosos apeados do poder, por todo o Brasil.

                            Tendo aprendido com a Igreja, junto da qual conviveu por 20 anos, o Partido pega o dízimo, 10 % do salário dos cargos que haja concedido, e vai acumulando uma renda monstruosa. Imagine os prováveis oito anos de Lula: 8 anos x 50 mil cargos x 10 % x 13,33 salários/ano = 40 mil cargos x 13,33 salários/ano = 533 mil salários (a média é indefinida). Parte disso será empregada nas campanhas e parte será desviada para a guerra revolucionária nos anos futuros.

                            Tanto da parte do partido quanto da parte dos partidários a ganância, a ânsia de ganho, é grande, a maior que já houve. Veremos seus efeitos nas próximas décadas. Os petistas “estão se fazendo”, como diz o povo, “metendo a mão” mesmo – a grande maioria vai enriquecer nesses anos de governo do Lula, como já vinha enriquecendo nos anos nas governadorias e nas prefeituras, sob o manto da honestidade, portando-se como salvadores da pátria, como democratas de carteirinha, e por trás “enchendo os burros de dinheiro”.

                            Agora me contaram que na eleição de outubro de 2003 na UFES, Universidade Federal do ES, para reitor, mais de 60 mil reais estão sendo injetados na chapa do arquiteto KF, onde ele é candidato a vice-reitor. Eles não se deterão diante de nada e desejarão se apossar de tudo que represente poder no Brasil, até que as pessoas comecem a se organizar contra eles. Ninguém, sob pretexto algum, deve monopolizar o poder, porque o poder absoluto corrompe absolutamente, como já sabemos.

                            Vitória, quarta-feira, 15 de outubro de 2003.

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