Reflexibilidade Linguística
Dentro da questão da
adequação há a pergunta da adequabilidade, se o universo é adequável por
natureza, isto é, se, dada uma construção qualquer (digamos, este Plano da
Criação, ou Desenho de Mundo, como prefiro chamar) há uma resposta adequada do
operador racional. O modelo responde que é sempre 50/50, isto é, 50 % das
oportunidades de configuração espaçotemporal não acontecem e 50 % sim. Destes,
50 %, ou 25 % do total mostram naturalmente adequabilidade entre o espaçotempo
configurado ou modelado e o agente de percepção ou de reconfiguração. Assim,
desde logo, a resposta é que para ¼, sim, independente de qualquer raciocínio.
É claro que a Língua
geral é a resposta abstrata de pareamento dentro do racional arquetípico. SE HOUVER
um racional dentro do universo modelado, segundo um módulo de materenergia, se
segue que o espelho abstrato dentro do racional compartilhará figuração com as
coisas do real. Ou seja, haverá um distanciamento, chamado abstração ou
redução, pelo qual o racional raciocinará reflexamente sobre o exterior. Veja
assim: se a evolução proporciona depois da Física/Química, depois da
Biologia/p.2, na Psicologia/p.3 um racional habilitado a civilização, ato
permanente de civilizar, essa evolução É TAMBÉM das línguas primitivas dos
níveis mais baixos, quer dizer, É REFLEXO subjetivo dos objetos de fora. Por
outra, as línguas evoluem.
DADO QUE EVOLUEM,
está posta não apenas a habitabilidade das línguas, a razão de poderem ser
habitadas por qualquer racional, isto é, a de qualquer racional que se habilite
dentro da herança de ADRN (por exemplo, a humana, que traz dentro do genoma
humano a herança linguística, a capacidade humana de linguajar, possibilitando
a qualquer criança, a qualquer projeto de adulto, de ser racional plenamente
viável, a compreensão e o uso das línguas ou reflexos racionais humanos) poder
usar a fala, que é prática, como principalmente a reflexibilidade, que é
teórica, a condição de serem reflexíveis, a discussão sobre a distância que a
Língua geral humana (e, dentro dela, cada feição particular) mantém em relação
ao EIXO UNIVERSAL DE FALA de maior eficiência minimax, maior expressividade com
o mínimo de materenergia empregada no falar.
Recolocando: quão
degeneradas DO EIXO são as línguas, todas e cada uma? Que relação percentual
guardam com (os linguistas estão em busca do nostrático, mas estaria ainda para
dentro dele) a Língua Universal? Evidentemente esta é a de maior rendimento,
enquanto todas as demais são de rendimento menor, necessariamente, pois SÓ UMA,
a Língua do UM, de Deus, a Língua Angélica (no falar de São Paulo), é perfeita,
de máxima expressão ou de reflexibilidade perfeita. Qual seria a relação do
português, em particular, com a LU? De 3, de 20, de 75 % de aproveitamento?
Pois a língua que se usa é o pedreiro e o mestre da construção; se não é a
melhor pode-se levar muito tempo para assentar os conceitos, antes de ver a
casa pronta.
A língua portuguesa
REFLETE PERFEITAMENTE os objetos, ela é de máxima expressividade? Qual é o ÍNDICE
DE REFLEXÃO da LP?
A Rede Cognata (veja
Rede e Grade Signalítica, Livro 2)
mostrou tremenda confusão na LP, com letras trocadas, sentidos deteriorados,
uma barafunda danada. A coisa evidentemente vai MUITO MAIS longe do que
perceberam os linguistas e os acadêmicos das academias de letras, os tutores
das línguas degeneradas, pois pergunta fundamente por essa REACOMODAÇÃO ao eixo
central. Por depuramento. Eles não são tutores dinâmicos, são professores
estáticos, de algo que é diminuído, não acrescido. Só a Rede cognata vai
permitir essa busca.
Vitória,
quarta-feira, 21 de maio de 2003.
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