domingo, 19 de fevereiro de 2017


Reflexibilidade Linguística

 

                            Dentro da questão da adequação há a pergunta da adequabilidade, se o universo é adequável por natureza, isto é, se, dada uma construção qualquer (digamos, este Plano da Criação, ou Desenho de Mundo, como prefiro chamar) há uma resposta adequada do operador racional. O modelo responde que é sempre 50/50, isto é, 50 % das oportunidades de configuração espaçotemporal não acontecem e 50 % sim. Destes, 50 %, ou 25 % do total mostram naturalmente adequabilidade entre o espaçotempo configurado ou modelado e o agente de percepção ou de reconfiguração. Assim, desde logo, a resposta é que para ¼, sim, independente de qualquer raciocínio.

                            É claro que a Língua geral é a resposta abstrata de pareamento dentro do racional arquetípico. SE HOUVER um racional dentro do universo modelado, segundo um módulo de materenergia, se segue que o espelho abstrato dentro do racional compartilhará figuração com as coisas do real. Ou seja, haverá um distanciamento, chamado abstração ou redução, pelo qual o racional raciocinará reflexamente sobre o exterior. Veja assim: se a evolução proporciona depois da Física/Química, depois da Biologia/p.2, na Psicologia/p.3 um racional habilitado a civilização, ato permanente de civilizar, essa evolução É TAMBÉM das línguas primitivas dos níveis mais baixos, quer dizer, É REFLEXO subjetivo dos objetos de fora. Por outra, as línguas evoluem.

                            DADO QUE EVOLUEM, está posta não apenas a habitabilidade das línguas, a razão de poderem ser habitadas por qualquer racional, isto é, a de qualquer racional que se habilite dentro da herança de ADRN (por exemplo, a humana, que traz dentro do genoma humano a herança linguística, a capacidade humana de linguajar, possibilitando a qualquer criança, a qualquer projeto de adulto, de ser racional plenamente viável, a compreensão e o uso das línguas ou reflexos racionais humanos) poder usar a fala, que é prática, como principalmente a reflexibilidade, que é teórica, a condição de serem reflexíveis, a discussão sobre a distância que a Língua geral humana (e, dentro dela, cada feição particular) mantém em relação ao EIXO UNIVERSAL DE FALA de maior eficiência minimax, maior expressividade com o mínimo de materenergia empregada no falar.

                            Recolocando: quão degeneradas DO EIXO são as línguas, todas e cada uma? Que relação percentual guardam com (os linguistas estão em busca do nostrático, mas estaria ainda para dentro dele) a Língua Universal? Evidentemente esta é a de maior rendimento, enquanto todas as demais são de rendimento menor, necessariamente, pois SÓ UMA, a Língua do UM, de Deus, a Língua Angélica (no falar de São Paulo), é perfeita, de máxima expressão ou de reflexibilidade perfeita. Qual seria a relação do português, em particular, com a LU? De 3, de 20, de 75 % de aproveitamento? Pois a língua que se usa é o pedreiro e o mestre da construção; se não é a melhor pode-se levar muito tempo para assentar os conceitos, antes de ver a casa pronta.

                            A língua portuguesa REFLETE PERFEITAMENTE os objetos, ela é de máxima expressividade? Qual é o ÍNDICE DE REFLEXÃO da LP?

                            A Rede Cognata (veja Rede e Grade Signalítica, Livro 2) mostrou tremenda confusão na LP, com letras trocadas, sentidos deteriorados, uma barafunda danada. A coisa evidentemente vai MUITO MAIS longe do que perceberam os linguistas e os acadêmicos das academias de letras, os tutores das línguas degeneradas, pois pergunta fundamente por essa REACOMODAÇÃO ao eixo central. Por depuramento. Eles não são tutores dinâmicos, são professores estáticos, de algo que é diminuído, não acrescido. Só a Rede cognata vai permitir essa busca.

                            Vitória, quarta-feira, 21 de maio de 2003.

Nenhum comentário:

Postar um comentário