Quimera
Agora que chegamos
às vésperas da recombinação genética efetiva, mostrar um mundo de misturas de
todo tipo, realmente sob a ótica da utilidade: humanos com cavalos, para correr
mais, tanto cérebro de humano em corpo de cavalo (como na mitologia os
centauros), quanto cérebro de cavalo em corpo de humano. E assim por diante,
todo tipo de mistura, sempre sob a ótica da pura utilidade, num mundo viável
mesmo, de Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses,
produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou
geo-histórias mistas) geral configurada na mesopirâmide (PESSOAS mistas:
indivíduos, famílias, grupos, empresas; AMBIENTES mistos: municípios/cidades,
estados, nações, mundos), com exercícios psicológicos factíveis feitos por um
grupo de pensadores e intuitivos.
Isso pode render um
filme principal ou piloto e toda uma série muito extensa. A questão é que
sempre troçam das misturas e mostram o lado ruim, que é preocupante, de fato;
mas há o lado bom, que a soma zero anunciada pelo modelo expõe abertamente.
Como seria um mundo
em que os insetos tivessem suas necessidades humanizadas? Isso permitiria
raciocinar na Terra sobre as necessidades dos insetos reais daqui. Toda a
seqüência seria de aprendizado de nossa ecologia geral.
E poderíamos
raciocinar sobre a clonização = QUIMERA = CRIME = ADÃO = ÁTOMO = RITMO, etc., na
Rede Cognata (veja Rede e Grade
Signalíticas, Livro 2), enquanto projeto que pode realmente descambar,
desorientar-se, desnortear-se, decair, mesmo com as precauções dos cientistas,
alastrando-se em velocidade muito maior que a energia nuclear, que exige
prédios volumosos, e a bomba atômica, de conhecimento profundo, e que mesmo
assim pode ser construída com materiais encomendados pela Internet e
conhecimento nela disponível. A manipulação genética, que é muito mais fácil, é
também muito mais perigosa.
Enfim, esse filme
permitira raciocinar sobre o lado bom e o lado ruim do baralho genético. Tanto
o que ajuda quanto o que prejudica. Sem banalizar o assunto, que é seríssimo,
pode-se avançar bastante.
Vitória, sábado, 31
de maio de 2003.
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