O Tempo de Deus
O povo diz que “um
segundo para Deus é como mil anos para nós”. Um ano de Deus teria 31.557.600.000
anos dos nossos. Os hindus têm contagens consideravelmente menos altas, porque
dizem que um dia de Brahma tem quatro bilhões de nossos anos, ao passo que sua
noite (na Rede Cognata, veja Rede e
Grade Signalíticas, Livro 2, noite = MORTE, contraposta a dia = DURAR)
teria igual comprimento. Seriam ciclos.
Aliás, tempo = DEUS
= DUPLO = DOIS, etc.
Deveríamos pensar
que esse duplo aí quereria dizer dois universos, este em que estamos e seu par
oposto/complementar, o antiuniverso. Neste par faria sentido o espaçotempo
modelado, ao passo que no ESPAÇOTEMPO DE CONFIGURAÇÃO, totalmente não, porque
tanto o espaço quanto o tempo devem ser não-finitos.
Parece tolice
raciocinar sobre isso, mas não é. Em primeiro lugar, como as pessoas chegaram a
essa idéia de durações tão longas? Seria natural opor ao finito o não-finito,
mas acontece que o não-finito inexiste, porisso não podemos dele fazer idéia. Que
são dois bilhões de anos? Não tem o menos significado. Quando falamos de DOIS
BILHÕES isso é apenas um número, não tem sentido material. Humanamente só
fazemos idéia de 200, 300 anos. Como é que alguém falaria espontaneamente em
bilhões de anos? Em segundo lugar, o que é muito mais importante, OS TEMPOS DE
CRIAÇÃO DO UNIVERSO REAL são dessa ordem de grandeza, algumas noites e alguns
dias de Brahma = DEUS. Que os cientistas do Ocidente, tendo a Bíblia como fundo
de cultura, passassem a replicá-la no instrumental de busca, pode até ser
tomado como uma impressão. Contudo, os estudos estão replicando a cosmogonia
indiana, a teogonia de lá, não a cristã-grega-semita, apenas. É tudo muito
esquisito.
Vitória,
quinta-feira, 29 de maio de 2003.
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